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quinta, 25 de abril de 2024

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A temporada de gripe chegou: Fique atento às diferenças entre gripe e resfriado

A temporada de gripe chegou: Fique atento às diferenças entre gripe e resfriado
05 abril
11:57 2019

Chegou a época em que a temperatura cai e nós permanecemos muito tempo em ambientes fechados

Esse costume contribui para que alguns vírus sejam disseminados mais facilmente e as doenças respiratórias comecem a dar sinal. É justamente quando começamos a ouvir queixas sobre gripe e resfriado, mas há diferenças importantes entre essas duas doenças e é necessário conhecê-las para prevenir e evitar complicações.

Gripe e resfriado são causados por vírus diferentes, mas que apresentam vários sintomas em comum. O resfriado é motivado por algumas espécies de vírus: Rinovírus (principal causa dos resfriados), Adenovírus, Vírus Sincicial Respiratório, Coronavirus, Echovirus e Paramixovirus, entre outros. Os sinais e sintomas dos resfriados aparecem dois ou três dias após a exposição ao vírus. Os mais comuns são: coriza, espirros, tosse, dor de garganta, lacrimejamento, moleza, febre baixa e de curta duração.

O agente etiológico da gripe é o vírus Influenza. A transmissão pode ocorrer por contato direto, de pessoa para pessoa, via espirro, por exemplo, ou indireta, por meio de superfícies ou objetos contaminados. O indivíduo com gripe pode transmitir o vírus a outras pessoas em até mais de um metro e meio de distância.

Realizar o diagnóstico diferencial entre gripe e resfriado é essencial para seguir com o tratamento adequado. A principal diferença nos sintomas de gripe e resfriado é a intensidade. “Uma pessoa com resfriado apresenta as vias aéreas superiores obstruídas, já na gripe os sintomas podem ser mais severos, como a febre alta, dor de cabeça e fadiga”, explica Kelem Chagas, gerente médica da Sanofi Pasteur. (veja quadro)

gripe01               A melhor estratégia de prevenção contra a gripe é a vacinação anual, o que reduz significativamente o risco de adquirir a doença e também de complicações e hospitalizações.  Quanto mais pessoas forem vacinadas, menos o vírus influenza será disseminado e mais pessoas dos grupos prioritários e de risco, que podem ser atingidos de forma mais grave, estarão protegidos.

Outras medidas de prevenção também podem ser feitas para garantir mais proteção, como higienizar bem as mãos com sabão ou usar álcool-gel, evitar utilizar lenços de tecido, ou objetos de uma pessoa doente e utilizar uma proteção descartável ao espirrar, tossir ou falar.

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