Diário da Manhã

quinta, 25 de abril de 2024

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BANCOS : Proposta recusada e greve mantida

30 setembro
11:11 2016

Trabalhadores e patrões não chegam a acordo e população padece com os efeitos da paralisação

Os transtornos continuam a afetar a vida de pessoas físicas e jurídicas. A greve dos bancários que já dura 25 dias vai adiante. Sem acordo entre banqueiros e trabalhadores, a paralisação continua. Na quarta-feira, em São Paulo, ocorreu a décima rodada de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos(Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários. E, mais uma vez, acabou sem acordo.

Em Pelotas, assim como no restante do Brasil, as lotéricas continuam sendo a “salvação” de alguns segmentos sociais. Apenas de alguns. No entanto, algumas transações financeiras ficam penduradas e prejudicadas pela falta dos serviços bancários na sua totalidade, na agência.

“É só problemas. Tem alguns pagamentos que a gente até consegue fazer, mas receber é bem mais difícil”, reclama o empresário Arlindo Soares.

A Fenaban (que representa os bancos) ampliou na quarta-feira a oferta de abono para R$ 3,5 mil, com mais 7% de reajuste, extensivo aos benefícios. Também propôs que a convenção coletiva dure dois anos, com garantia, para 2017, de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real.

SEM os bancos, lotéricas têm sido a “salvação” da população em algumas transações

SEM os bancos, lotéricas têm sido a “salvação” da população em algumas transações

Em nota, a Fenaban disse que a proposta para 2016 “garante aumento real para os rendimentos da grande maioria dos bancários e é apresentada como uma fórmula de transição, de um período de inflação alta para patamares bem mais baixos”.

A categoria já havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

Com a rejeição da proposta dos bancos na noite da quarta-feira a greve caminha para se tornar a segunda maior greve da categoria dos últimos anos, atrás apenas de 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias.

APÓS REJEITAR a proposta, o Comando Nacional convocou assembleia para a próxima segunda-feira para deliberar sobre os rumos da greve. Mesmo assim, o Comando diz que vai se manter de plantão em São Paulo caso a Fenaban queira fazer uma nova proposta.

PELOTAS – O Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região está chamando os trabalhadores para uma assembleia na próxima segunda-feira(3) para deliberar sobre proposta da Federação Nacional dos Trabalhadores, de passar as avaliações de propostas sobre reajustes às regionais sindicais.

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