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quinta, 25 de abril de 2024

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BRA-PEL: Tudo igual no clássico 353 na Boca do Lobo

24 setembro
00:08 2013

Em um confronto de muitas faltas, Pelotas teve as melhores oportunidades de marcar mas não conseguiu colocar a bola na rede rubro-negra e amargou resultado sem gols; decisão do primeiro turno da Copa Sul-Fronteira será na quinta-feira a partir das 20h30min no estádio Bento Freitas.

Brapel - Alisson0002O Bra-Pel 353 não teve gol. Pelotas e Brasil empataram por zero a zero, nesta segunda-feira, na Boca do Lobo, no primeiro jogo da final do primeiro turno da Copa Sul/Fronteira. A decisão ocorre na quinta-feira no Bento Freitas. Em caso de empate com gol, o Lobão fica com o título. Caso se repita o zero a zero, a decisão vai para os pênaltis.

O Pelotas foi superior no jogo, especialmente nos primeiros minutos do jogo. Luiz Müller impediu que o gol ocorresse. Aos dois minutos, Felipe Garcia disparou em velocidade e concluiu, mas o goleiro do Brasil se esticou e colocou para escanteio. Na cobrança do escanteio, Edson Borges cabeceou, Luiz Müller defendeu e, na volta, outra finalização. Nova defesa, antes de a bola bater no travessão.

O Lobão conseguiu manter o domínio até os 30 minutos, mas sem finalização. O Brasil não levou também perigo a Paulo Sérgio. O goleiro do Pelotas só trabalhou numa bola recuada de cabeça por Pedrão. Depois, o jogo se tornou truncado, com muitas faltas.

Brapel - Alisson0014No segundo tempo, o clássico se tornou equilibrado. Quase não teve sequência de lances, sendo seguidamente interrompido pelas faltas. O Brasil só teve uma finalização na partida – logo no primeiro minuto do segundo tempo -, com Cleiton de fora da área. O Pelotas só tentou exercer pressão nos 10 minutos finais. A única chance de gol ocorreu, aos 33, numa cabeçada de Jefferson.

O presidente Ítalo Gomes fez uma avaliação positiva. “Hoje, o campo esteve de caída”, disse. A atuação do time deixou o dirigente otimista para a partida de quinta-feira no Bento Freitas. “Lá o Brasil terá que sair para o jogo, porque aqui eles vieram para segurar o empate”, comentou. Já Ricardo Fonseca gostou do Brasil no segundo tempo. “A defesa deles não passou da linha do meio-campo. Agora vamos decidir em casa e já estou chamando a torcida para essa decisão”, completou.

Superior

As chances claras de gol na partida foram criadas pelo Pelotas. Mesmo assim, o técnico Paulo Porto entende que a equipe poderia ter produzido mais ofensivamente. “Mas todo o mundo viu o que ocorreu no jogo, o Brasil vindo para trás e o Pelotas indo para cima”, comentou o comandante do time áureo-cerúleo.

Porto criticou também a arbitragem de Anderson Daronco. “Cada bola que era levantada para área, ele marcava falta. Como o Brasil teve duas faltas e nós dez, ele prejudicou o Brasil duas vezes e o Pelotas, dez”, disse. O treinador reclamou também de um pênalti – toque de mão dentro da área – que chegou a ser sinalizado pelo auxiliar Julio César Santos. Mas Daronco acabou contemporizando com a marcação de escanteio.

TRUNCADO 

Brapel - Alisson0010O Bra-Pel foi muito truncado, com sucessões de faltas. No primeiro tempo houve equilíbrio: nove para cada lado. Já na etapa final, o total de faltas chegou a 37, sendo que 17 foram cometidas pelo Brasil. Anderson Daronco procurou ser cauteloso na condução do jogo, contribuído para as sucessivas paralisações. “Daronco foi muito bem, porque a pressão sobre ele era muito grande. Eu não gostaria de estar no lugar dele”, afirmou o vice de futebol do Brasil, Cláudio Montanelli, numa análise que contrasta com a opinião de Paulo Porto.

Normal

Brapel - Alisson0016

O empate por zero a zero foi encarado como um resultado normal pelo técnico Rogério Zimmermann. “Foi um jogo equilibrado, com as duas equipes buscando o ataque e o empate dentro do que se esperava para um clássico”, comentou. Ele preferiu não fazer a análise sobre a superioridade do Pelotas nesta partida. “Isso eu vou deixar para vocês (imprensa) analisarem, mas gostei de meu time”, esquivou-se.

Zimmermann reconheceu as dificuldades nos minutos inicias da partida, “mas depois acertamos a marcação”. O treinador mantém a invencibilidade no clássico. Agora são 10 jogos, com cinco vitórias e cinco empates. Se não perder o jogo na quinta-feira, o Brasil irá completar 10 anos sem derrota para o rival.

Ficha Técnica

PELOTAS (0)

Paulo Sérgio; Tiago Gaúcho, Pedrão, Edson Borges e Digão; Jovany e Paraná; Felipe Garcia, Fabiano Gadelha (Jefferson) e Bruno Coutinho (Elton); Gilmar. Técnico: Paulo Porto.

BRASIL (0)

Luiz Müller; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Forster (Edu Silva); Leandro Leite e Washington; Cleiton (Gustavinho), William Kozlowski (Nunes) e Márcio Hahn; Éder Machado (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.

Local: Estádio da Boca do Lobo, em Pelotas. Árbitro: Anderson Daronco; assistentes: Júlio César dos Santos e Vilmar Burini. Cartões amarelos: Pedrão e Tiago Gaúcho (P); Leandro Leite e Márcio Hahn (B).

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