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quinta, 25 de abril de 2024

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CANGUÇU : Plantonistas do Pronto Socorro também paralisam atividades

CANGUÇU : Plantonistas do Pronto Socorro também paralisam atividades
03 março
09:12 2017

Os dez médicos plantonistas que atendem no Pronto Socorro do Hospital de Caridade de Canguçu, na Zona Sul do Estado, também paralisaram serviços ontem, por falta de pagamento das remunerações.

Os profissionais não receberam os valores relativos a dezembro e janeiro. Alguns contabilizam atraso superior a 14 meses.

Por meio de ofício, os médicos informaram à direção do hospital que só atenderão a casos de urgência e emergência e lamentaram “o descaso por parte da administração em honrar seus compromissos com os médicos da unidade”. Assim que o pagamento for efetuado, os profissionais se comprometem a retomar o trabalho.

A situação vai comprometer ainda mais o atendimento no hospital. No sábado passado, quatro cirurgiões do hospital também paralisaram as atividades por falta de pagamento das remunerações. O atraso supera um ano. Os médicos, com o apoio do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), haviam notificado a administração 30 dias antes da paralisação.

O hospital poderá entrar em colapso no próximo dia 9 de março, quando vence o prazo (também de 30 dias) dado pelos médicos de outras especialidades, que estão sendo forçados a paralisar os serviços devido à falta de condições de trabalho. Os profissionais denunciam que há falta de medicamentos e equipamentos para o exercício da medicina. A crise no hospital de Canguçu se estende há mais de 90 dias quando os demais funcionários iniciaram paralisações no atendimento. Há risco de fechamento do hospital, referência na região.

RISCO DE COLAPSO

No início de fevereiro, o SIMERS fez um alerta de que o quadro de saúde do município poderá entrar em colapso. O Sindicato denunciou o descaso da Prefeitura com a situação do hospital, que enfrenta greve de funcionários e está com a UTI fechada desde agosto passado. Em reunião com o prefeito Marcus Vinícius Pegoraro, a diretora do SIMERS, Gisele Lobato, reafirmou a importância de que o valor repassado pela Prefeitura à instituição seja reajustado. Atualmente, o montante é de R$ 238 mil mensais. O mínimo necessário para a cobertura dos serviços médicos é R$ 370 mil.

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