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CEMITÉRIO ECUMÊNICO SÃO FRANCISCO DE PAULA : Patrimônio esquecido e deteriorado

CEMITÉRIO ECUMÊNICO SÃO FRANCISCO DE PAULA : Patrimônio esquecido e deteriorado
16 agosto
09:25 2019

Parte antiga do Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula sofre pelo abandono e esquecimento

ALBERTO aponta descaso para com o espaço

ALBERTO aponta descaso para com o espaço

Na semana que abriga o Dia do Patrimônio, uma constatação que assusta os “bem-aventurados” defensores das artes que envolvem construções afins, estejam elas em qualquer contexto. Foi o que ocorreu com o escritor Alberto Liberato Dias Filho, pelotense que reside em Porto Alegre, numa visita à parte antiga do Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, no Fragata.

“Abandono total, descaso e desrespeito para com a memória e patrimônio das famílias”, observa o visitante, que se dirigiu ao Ministério Público (2ª Promotoria de Justiça Especializada de Pelotas) para registrar queixa sobre o que viu e não gostou.

Na sua queixa, Alberto registra a impossibilidade de acesso aos túmulos haja vista a vegetação que se espalha, assim como a profanação do “santo” espaço. Em alguns, restam apenas entulhos do que antes foram túmulos.

“Trata-se de abandono ao patrimônio histórico, material e imaterial, descaso para com as famílias e a Pátria”, salienta o indignado queixoso, creditando a ação como “desleixo” da administração do Cemitério.

SEGUNDO os administradores, responsabilidade pela manutenção dos túmulos é dos proprietários

SEGUNDO os administradores, responsabilidade pela manutenção dos túmulos é dos proprietários

CONTRAPONTO

Em contato com a administração do Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, a Reportagem do Diário da Manhã ouviu uma justificativa que redireciona a culpabilidade pelo contexto fotografado e encaminhado à Justiça. Joice Farias diz que a responsabilidade dos gestores é apenas garantir acesso dos proprietários até os túmulos, e que a manutenção e cuidados com esses é das famílias proprietárias. Ela informa ainda que não é cobrado taxa de manutenção dos túmulos, logo, isso isenta os administradores do espaço pertencente à Santa Casa de Misericórdia.

Por outro lado, Joice informa que o Cemitério Velho existe desde 1830, e que nele quase não há mais sepultamentos desde o ano 2012. Isso só ocorre caso a família tiver um túmulo em condições. Ou seja, é quase impossível contatar os proprietários para que eles assumam a responsabilidade para com “suas propriedades”.

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