Complad amplia e aprofunda discussão do plano de mobilidade
A vice-prefeita, Paula Mascarenhas, disse que a questão da mobilidade urbana é tema central do governo Eduardo Leite, e deve ser levada para toda a cidade
Uma reunião ampliada do Conselho do Plano Diretor (Complad), na manhã desta segunda-feira (13/10/2014), com a participação de associações de bairro, observatório da mobilidade e outras lideranças, começa a aprofundar a discussão para a criação do plano de mobilidade e conselho da cidade, que englobaria o plano diretor, habitação, mobilidade urbana, educação e saneamento.
A vice-prefeita, Paula Mascarenhas, disse que a questão da mobilidade urbana é tema central do governo Eduardo Leite, e deve ser levada para toda a cidade.
A empresa Embarq, entidade sem fins lucrativos, que se mantém com doações, está assessorando gratuitamente a prefeitura no desenvolvimento de projetos do plano mobilidade, projeto de transporte, que priorize o pedestre e envolva toda a sociedade. O acompanhamento vem sendo feito desde agosto de 2013 e em julho de 2014 foi assinado o termo de cooperação técnica.
De acordo com a secretária da Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana (SGMU), Joseane Almeida, o Compald entendeu ser necessário ampliar a atuação transformando-se em um conselho da cidade, que assessoraria o plano de mobilidade urbana, já que com a necessidade da discussão de diversos temas, não seria possível a criação de tantos conselhos, basicamente com os mesmos atores. O conselho das cidades seria criado nos mesmos moldes do Conselho Nacional.
A empresa Embarq, entidade sem fins lucrativos, que se mantém com doações, está assessorando gratuitamente a prefeitura no desenvolvimento de projetos do plano mobilidade, projeto de transporte, que priorize o pedestre e envolva toda a sociedade
A Embarq apontou possibilidades de recorte para desenvolver o trabalho: recorte territorial (por regiões da cidade); recorte temático (temas envolvidos, como bicicleta, moto-táxi, transporte coletivo); e recorte social (segmentos como idoso, estudantes ou pessoas com deficiência).
Paula disse que a discussão, com a participação social e com a mistura de temas e regiões da cidade, pode ser um grande aprendizado, e que o foco deve ser a construção do plano de mobilidade.
Os técnicos da Embarq, Diogo Pires Ferreira e Lara Caccia, defenderam a participação popular na construção do plano, que além de mais democrático, reduz a rejeição e ajuda a população a entender as limitações do poder público e a definir as prioridades.
