Diário da Manhã

quinta, 25 de abril de 2024

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CONTAS PÚBLICAS : Assembleia retorna com debate

05 fevereiro
10:56 2015
MIRIAM Marroni pediu que Sartori siga o exemplo do governo anterior

MIRIAM Marroni pediu que Sartori siga o exemplo do governo anterior

Após pouco mais de um mês de recesso, a Assembleia Legislativa teve ontem (4) uma sessão com plenário cheio e intensa discussão sobre as contas públicas do Estado. Durante cerca de três horas, os parlamentares repercutiram o pronunciamento feito na terça-feira pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), onde abriu o ano legislativo apresentando um relatório sobre a situação econômica gaúcha.

Em seu discurso na abertura da sessão, o líder da bancada do PT Luiz Fernando Mainardi rebateu a afirmação de Sartori de que a situação das finanças “passou do limite”, com um prejuízo estimado em R$ 5,4 bilhões para 2015. Segundo o deputado, a redução do déficit previdenciário em R$ 400 milhões e a renegociação da dívida com o governo federal aprovada no final do governo Tarso Genro aliviam os cofres gaúchos.

Ex-líder do governo Tarso, a deputada Miriam Marroni (PT) pediu ao novo governo que siga o exemplo do anterior. “Nós não ficamos chorando, fomos atrás dos investimentos e garantimos novas indústrias nacionais e estrangeiras no Rio Grande do Sul. Estamos começando uma nova legislatura em um cenário muito mais positivo daquele encontrado há quatro anos”, disse.

Diante das críticas, parlamentares da base governista apressaram-se em defender a política de contenção de gastos. “Estes números serão apresentados e debatidos aos poucos aqui na Assembleia, teremos bastante tempo. Sobretudo o uso dos depósitos judiciais”, afirmou Alexandre Postal (PMDB), líder do governo na Assembleia.

A oposição justificou o uso dos depósitos como uma necessidade para garantir serviços o funcionamento do Estado e destacou também a retomada do crédito com financiamentos. “Não foi dinheiro usado em gasto insignificante. Pelo contrário, ampliamos de 7% para 12% o orçamento da saúde, saltando de R$ 5,5 bilhões para R$ 9,5 bilhões no nosso governo e o resultado está na reestruturação dos hospitais, sobretudo no interior”, apontou Miriam.

 

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