Diário da Manhã

Um público formado por pesquisadores, extensionistas rurais, estudantes, profissionais das ciências agrárias de várias instituições e agricultores participam de um Curso de Avicultura Colonial, no Centro de Formação de Agricultores de Canguçu (Cetac). O evento, que teve início na terça-feira (18/02) e vai até sexta-feira (21/02), tem como objetivo capacitar técnicos e agricultores para a produção de aves coloniais (frangos e poedeiras) visando o aumento de renda dos agricultores familiares.

O evento estará acontecendo até sexta-feira (21)

A avicultura colonial é uma atividade que possibilita a diversificação e qualificação da produção na agricultura familiar, bem como a oferta de alimentos diferenciados e a inclusão social. Segundo o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, João Pedro Zabaleta, um dos instrutores, o curso oferece tecnologias e informações diversas que priorizam as áreas de nutrição, manejo, biossegurança, genética e processamento da produção. Os participantes poderão conhecer os processos adequados de formulação de rações, com a utilização de resíduos que diminuem significativamente os custos de produção.

Entre os participantes da Emater/RS-Ascar, além da Região Administrativa de Pelotas, estão presentes extensionistas das Regiões de Ijuí, Santa Rosa e Soledade. Para a gerente regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, Karin Peglow, o curso viabiliza também a produção de base ecológica e atende as necessidades das famílias atendidas pela instituição no Plano Brasil Sem Miséria. Na Zona Sul do Estado, a avicultura colonial já é uma realidade. “Os eventos regionais vêm possibilitando que famílias de baixa renda diversifiquem a produção e comercializem seus produtos” comenta Karin.

Os organizadores do Curso de Avicultura Colonial são: Embrapa Clima Temperado, Emater/RS-Ascar, Instituto Federal Sul Rio-grandense/Cavg, Território Fronteira Noroeste e Território Missões.