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DIA DA MULHER : Performance “Lama” no largo do Mercado

DIA DA MULHER : Performance “Lama” no largo do Mercado
08 março
08:24 2018

Nesta quinta às 16h30min no Mercado Público, apresentação de performance que questiona a violação de direitos

Por Carlos Cogoy

No Dia Internacional da Mulher, performance Lama no Mercado Público. Com concepção e atuação de Maria Fonseca Falkembach e Daniel Furtado, a montagem será exibida a partir das 16h30min. Em novembro, a pré-estreia ocorreu na praça Conselheiro Maciel, em frente à Faculdade de Direito da UFPel. Posteriormente, o trabalho integrou agenda do projeto Sete ao Entardecer da Secult. Maria Falkembach é docente do curso de dança da UFPel, e coordenadora do “Tatá – Núcleo de Dança-Teatro”. Já o professor Daniel Furtado integra o quadro docente do curso de licenciatura em teatro da UFPel.

Maria Falkembach

Maria Falkembach

LAMA – Maria e Daniel informam sobre a temática que instigou a concepção da performance: “Como falar sobre a dificuldade ou a incapacidade do diálogo, o preconceito e a discriminação das pessoas por questões de gênero, cor, opções sexuais, étnicas e outras, as várias formas de violência que sofremos no nosso dia-a-dia?  ‘LAMA – Uma performance’ traz para a cena uma discussão poética e política que é ao mesmo tempo o retrato do nosso tempo e do nosso país. Nós transitamos entre textos, músicas e movimentos, para realizar um espetáculo que vai do épico e do narrativo ao simbólico”.

QUESTIONAMENTOS – Os atores/performers acrescentam: “Atuamos sem atravessamento de personagens, construindo diferentes cenas, onde colocadmos a urgência por mudança de atitudes, a necessidade de se refletir sobre nossos comportamentos e ações cotidianas. A ‘Lama’ do título se refere tanto à lama no seu sentido concreto, aquela decorrente de uma barragem que há dois anos se rompeu em Mariana, Minas Gerais, e que devastou toda a bacia do Rio Doce, quanto aquela que, em sentido figurado, nos inunda e atropela cotidianamente. Para nós, criadores da performance, infelizmente a violação dos nossos direitos mais básicos, a violência daquele que não nos escuta, a intolerância, a ‘lama’ que nos atropela, tem ocorrido com uma frequência cada vez mais assustadora no Brasil de hoje”.

VIOLAÇÃO – Numa data especial, o Dia Internacional da Mulher, a performance espelha a contudente realidade brasileira, cuja violência e discriminação prosseguem com índices elevados no cotidiano. A professora Maria Falkembach ressalta: “No dia 8 de março, o foco e a denúncia dessa violação se volta para a violação do direito das mulheres e para a violência cotidiana que nós, mulheres, sofremos”.

 

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