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terça, 16 de abril de 2024

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E O FARROUPILHA? Custo dos testes é o principal entrave para o Tricolor decidir se jogará

13 julho
09:02 2020

A Segunda Divisão Gaúcha começaria em abril. O Farroupilha tinha um grupo em prontidão, em treinamentos, com a comissão técnica liderada pelo treinador Eugênio Lopes. As expectativas eram boas para tentar subir ao Acesso, mas tudo parou. Nesses meses de pandemia mundial, o Fantasma não teria como manter atletas contratados e a parte de campo entrou em completo compasso de espera. Em última entrevista ao Diário da Manhã, o presidente Félix Penedo garante que a intenção é disputar o Estadual, mas aguarda pela Federação Gaúcha. Para o dirigente, é necessário que a FGF banque os testes para os clubes. O valor, em três baterias de testagens, chegaria a 15 mil reais.

“O interesse em jogar continua. Estamos esperando pela Federação por causa dos custos dos exames. Os clubes não têm como suportar mais essa carga financeira”, avisa Félix. Para ele, se a FGF não bancar os valores, a maioria das equipes não disputará. O presidente Luciano Hocsman tenta a parceria com um laboratório para arcar os preços. Após bater martelo que o Campeonato Gaúcho volta em 23 de julho, o responsável pelas competições prioriza a Divisão de Acesso e depois olhará pela Segunda Divisão, a Terceirona.

Félix Penedo: “Não terá público no torneio. Não vai mudar este quadro. Até aceitamos disputar sem público, mas só se houver contrapartida. Houve acerto da isenção de taxas de inscrição de atletas, isenção para os clubes quanto à arbitragem, mas queremos também o pagamento dos testes para covid-19″, esclareceu.

“Então, não fechamos a decisão de participar ou não. Queremos decidir até o fim do mês. Provavelmente haverá uma reunião definitiva em agosto” com os clubes, sobre a competição.

Fantasma ainda irá se reunir para tomar decisão Foto: Gabriel Xavie

Fantasma ainda irá se reunir para tomar decisão
Foto: Gabriel Xavie

Em questões específicas sobre o Farroupilha, o presidente afirma que há patrocinadores mantidos da temporada 2019, que estavam acertados antes da pandemia. Félix só deve refazer o contato após a decisão de participar ou não, para ter o que oferecer em troca.

“Preocupa o convênio que temos com a UFPel, porque ela sinalizou que não retorna este ano. Assim, procuraríamos novos profissionais para a área física. O recado final é que estamos buscando recursos, renegociando dívidas e trabalhamos com o pé no chão. Queremos jogar, mas sempre nos adequando à realidade do clube”, finalizou Félix.

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