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EDUARDO CONGELA A TARIFA DO ÔNIBUS

EDUARDO CONGELA A TARIFA DO ÔNIBUS
24 novembro
20:59 2014

Prefeito congela a tarifa em R$ 2,75 e trabalhadores e empresários ficam mais distantes do acordo

Deflagrar ou não deflagrar a greve? Essa é a questão que vai embalar a assembleia dos trabalhadores do transporte rodoviário urbano de Pelotas, nesta terça-feira (25) a partir das 20h30min. Pelo andamento das negociações entre trabalhadores e empresários, a tendência é pela paralisação dos serviços a partir da meia-noite. É que a contraproposta dos empresários às reivindicações da categoria “ficaram muito aquém das expectativas dos trabalhadores”.

Enquanto a categoria pede reajuste salarial de 12%; vale-alimentação de R$ 450,00 para todos os trabalhadores do setor urbano; plano de saúde e 13º vale-alimentação, os empresário oferecem 6,35% de reajuste.

“Tudo leva a crer que da forma como está a categoria não vai aceitar a contraproposta”, adiantou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas(STTRP). Eder Blank.

Ônibus11TARIFA – Um motivo forte e que deverá definir a paralisação dos serviços é que os empresários não deverão mudar a contraproposta aos trabalhadores. Isso em função de decisão da prefeitura em não alterar o valor atual da tarifa. Em entrevista coletiva no final da tarde de segunda-feira, o prefeito Eduardo Leite (PSDB) anunciou que a tarifa do transporte urbano vai permanecer R$ 2,75.

Na justificativa, o prefeito elencou motivos como “aumento do número de passageiros no transporte urbano, baixo investimento da frota e redução nos custos de manutenção”.

Assim, o que é boa notícia para a população poderá se transformar meio que em pesadelo. Ou seja: sem reajuste na tarifa, é certo que não haverá mudança na proposta dos empresários aos trabalhadores e, consequentemente, a categoria deverá mesmo bater o “martelo” pela paralisação dos serviços.

PASSADO – Em 2013, as negociações voltadas para o dissídio urbano transcorreram dentro do considerado normal, sem deliberações voltadas à greve, como ocorreu em 2012. E foi fechado acordo no qual os trabalhadores urbanos conseguiram 5,58% de reajuste salarial mais 11,75% de reajuste no vale-alimentação.

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