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sábado, 20 de abril de 2024

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Final da Libertadores fora da Argentina

28 novembro
09:28 2018

O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, informou nesta terça-feira que a segunda partida da final da Copa Libertadores será disputada fora da Argentina nos dias 8 ou 9 de dezembro. O jogo entre River Plate e Boca Juniors deveria ter sido realizada no sábado passado, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, mas um ataque da torcida do time dono da casa ao ônibus do rival acabou impedindo a realização do confronto decisivo.

A decisão foi tomada pela Conmebol após reunião realizada na sede da entidade na cidade paraguaia de Luque nos arredores de Assunção. O encontro contou com as presenças dos presidentes dos dois clubes argentinos: Daniel Angelici, do Boca Juniors, e Rodolfo D’Onofrio, mandatário do River Plate.

Ao fim da reunião, o presidente da Conmebol informou a decisão, pela qual a partida da volta da final da Copa Libertadores será disputada entre os dias 8 e 9 de dezembro (sábado ou domingo) – em horário e sede ainda a serem definidos pela administração da Conmebol “assim que possível”.

Boca Juniors e River Plate vão fazer o segundo da final fora da Argentina por questão de segurança

Boca Juniors e River Plate vão fazer o segundo da final fora da Argentina por questão de segurança

Alejandro Dominguez anunciou que “a partida será jogada fora do território da Argentina”. Ele alegou falta de segurança para realizar o decisivo jogo em solo argentino, após o ataque da torcida do River aos jogadores do Boca. Cidades como Chapecó, Belo Horizonte e Gênova (Itália) já se ofereceram para receber o clássico. A mesma iniciativa foi tomada pelo presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Noveletto, colocando Porto Alegre à disposição da Conmebol. A imprensa argentina aponta Assunção (Paraguai) como favorita para receber a final da Libertadores.

PROCESSO – A Conmebol decidiu também abriu processo disciplinar contra o River Plate por causa da confusão armada pela torcida do clube nos arredores do Monumental de Nuñez, apedrejando o ônibus do Boca do Juniors. O episódio provocou ferimentos em jogadores e determinou o adiamento da decisão da Libertadores, que seria realizada no sábado. Por falta de segurança e porque o Boca tinha jogadores feridos, especialmente seu capitão Pablo Perez (lesão no olho esquerdo) a partida não foi disputada também no domingo.

O Boca pede a punição do rival. Ao ser notificado, o River terá 24 horas para apresentar sua defesa à Comissão Disciplinar da entidade. No jogo de ida da final houve empate por 2 a 2 na Bombonera.

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