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quinta, 25 de abril de 2024

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Giovani Feltes quer que Detran assuma aumento de 15% no preço da CNH

04 outubro
16:26 2013

cnhO aumento projetado de até 15% no valor da carteira de motoristas na virada do ano, quando serão obrigatórias o uso de simuladores de direção antes das aulas práticas, deverá ser absorvido integralmente pelo próprio Detran. Opinião neste sentido é do deputado Giovani Feltes (PMDB), para quem o superávit histórico que o órgão de trânsito terá em 2013 permitirá cobrir com folga que os custos com a utilização do equipamento. “É inconcebível repassar mais este ônus ao cidadão. Já praticamos um dos valores mais elevados para tirar a carteira, sem falar no aumento de diversas taxas que o governo adotou desde janeiro”, reclamou Feltes.

Desde o início deste ano e por conta do reajuste em alguns casos de até 130% das taxas, o Detran fechou o mês de setembro com uma recenta de R$ 830.713.705,44. No mesmo período, as despesas do órgão alcançaram R$ 329.906.559,97, o que aponta para um lucro superior a R$ 500 milhões. “É um resultado que seguramente passará dos R$ 600 milhões, dinheiro que o governo utilizará para pagar despesas outras”, criticou o deputado.

Deputado Giovani Feltes

Deputado Giovani Feltes (PMDB)

Com o acréscimo que o Detran definirá nos próximos dias, o valor da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) poderá passar dos atuais R$1.113 para perto de R$ 1.280, diante dos custos para que os centros de formação (CFC´s) passem a disponibilizar os novos equipamentos, que simulam situações para os futuros motoristas como dirigir na chuva, enfrentar curvas perigosas e dirigir sob efeito do álcool. “A medida é essencial para que tenhamos condutores melhor preparados para as situações reais do nosso trânsito e diminuir os casos de acidente que preocupam toda a sociedade. Por isso, mais do que justo que o Detran faça este investimento em defesa da vida”, cobra Feltes.

Outra necessidade que o Detran deveria suprir a partir deste lucro operacional, na visão do deputado, é na reduzida oferta de veículos adaptados para atender pessoas com deficiência que buscam a primeira carteira ou renovação da CNH. “Os centros de formação não têm condições de disponibilizar veículos adaptados ou adaptáveis para as diferentes formas de deficiência, o que acaba aprofundando o drama destas pessoas”, entende Feltes, ao lembrar que os gaúchos ainda pagam o IPVA mais elevado entre os três estados da região sul.

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