Diário da Manhã

quinta, 18 de abril de 2024

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GREVE – Bancários fecham agências no dia 19

13 setembro
11:45 2013

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Reunidos em assembleia em vários Estados do país, na noite da última quinta-feira (12), trabalhadores do setor financeiro, em campanha salarial, decidiram entrar em greve a partir do dia 19 de setembro.

Em Pelotas, o Sindicato dos Bancários ratificou a decisão nacional e também irá paralisar por tempo indeterminado, informou a diretora Rosangi Kegles.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), disse ao Valor que a paralisação será por tempo indeterminado e espera que os “banqueiros” atendam à reivindicação de 11,93% de reajuste salarial (5% de aumento real), piso salarial para a categoria bancária referente ao valor calculado pelo Dieese (acima de R$ 2.000) e o fim das demissões no setor, além de melhores condições de trabalho. O Contraf representa dez federações e 143 sindicatos das bases onde trabalham cerca de 95% dos 490 mil bancários do país.

De acordo com a confederação, a proposta da Fenaban foi o ajuste de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.). Também propõe participação nos lucros e resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado). Também foi proposta uma parcela adicional da PLR – 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

Como a pauta dos bancários é unificada, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também vão paralisar as atividades, assim como os trabalhadores dos bancos privados. Segundo a Contraf, a Fenaban negou aumento real nos salários, propondo somente a recomposição da inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

“A proposta da Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde,  condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades”, diz a Contraf.

 

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