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Mais de 3 milhões de pessoas devem se vacinar contra a gripe no RS

Mais de 3 milhões de pessoas devem se vacinar contra a gripe no RS
22 abril
18:13 2014

A campanha de vacinação contra a gripe começou nesta terça-feira (22) e vai até o dia 9 de maio. Ao todo, a população-alvo no Rio Grande do Sul soma mais de 3,5 milhões de pessoas. Os grupos prioritários para receber a dose são: crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos; pessoas com 60 anos ou mais; gestantes; mulheres até 45 dias após o parto; trabalhadores da saúde; indígenas e pessoas com doenças crônicas. O lançamento da campanha ocorreu na manhã desta terça-feira (22) no Palácio Piratini, onde o governador Tarso Genro recebeu a vacina acompanhado da secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes.

No evento, a secretária fez um convite à população gaúcha. “Quem faz parte de um dos grupos ou conhece alguém que faça, procure ou leve essa pessoa ao posto de saúde mais próximo para se imunizar”, afirmou. “Essa é uma atitude fundamental para que tenhamos menos casos graves, e consequentemente, menos óbitos por gripe”, completou Sandra.

A data para mobilização nacional, o chamado Dia D, está marcada para este sábado (26), quando os postos de vacinação abrem excepcionalmente. A vacina protege contra três tipos de vírus influenza: A-H1N1, A-H3N2 e Influenza B. A cada ano é crescente o número de pessoas vacinadas no Estado: foram 3 milhões ano passado e 1,8 milhão em 2012.

Neste ano, o RS receberá 3,8 milhões de doses do Ministério da Saúde, o que representa um aumento de 700 mil em comparação com o ano passado. O acréscimo nas doses deve-se à ampliação da faixa etária das crianças, que agora passa a ser para até as menores de cinco anos. Somadas às cerca de 200 mil crianças entre seis meses e dois anos de idade que já faziam parte da estratégia, a campanha deste ano terá como público-alvo outras 387 mil com mais de dois anos e menos de cinco.

Além desse incremento, houve a destinação de uma maior quantidade às pessoas com doenças crônicas, agora com 1,2 milhão de doses. Devem receber a vacina pessoas com doenças respiratórias, cardíacas, com imunodeficiência, entre outras que tenham recomendação médica para a imunização.

População a ser vacinada:
– Crianças maiores de 6 meses e menores 5 anos: 593 mil
– Pessoas acima dos 60 anos: 1,4 milhão
– Gestantes: 103 mil
– Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto): 17 mil
– Indígenas aldeados: 21 mil
– Pessoas com doenças crônicas: 1,2 milhão

A meta é alcançar uma cobertura de 80% em cada grupo. Também recebem a dose os indígenas que vivem em aldeias, os profissionais de saúde – que se vacinam nos próprios locais de trabalho-, e a população privada de liberdade, devido aos altos índices de doenças respiratórias.  A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.

São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Prevenção – A chamada “etiqueta da gripe” é uma medida simples porém importante para evitar a disseminação da doença. Entre os cuidados que se destacam, está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-a preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos.

Ao ser expelido, o vírus pode depositar-se em alguma superfície onde ainda sobrevive por um período de tempo. Caso uma pessoa venha a ter contato com essa área e depois toque olhos ou a boca, pode se contaminar. Também ressalta-se a importância de lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas.

Tratamento – A gripe tem cura. A afirmação busca quebrar o paradigma de que a doença é tratada apenas com descanso em casa. O tratamento tornou-se popular durante a pandemia de 2009, quando passou a ser ofertado o antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu. Devido ao fato de que o medicamento possui sua maior eficácia durante as primeiras 48 horas de sintomas, recomenda-se que a pessoa procure atendimento médico de imediato quando apresentar febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. O medicamento é distribuído gratuitamente nas farmácias municipais, hospitais, pronto socorros e outros locais.

Campanha de mídia – A Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) também fará um reforço na divulgação através de uma campanha de mídia também lançada nesta terça-feira, com anúncios em jornais da Capital, em rádios de todo Estado e na web. Na semana que vem, serão ainda veiculadas peças na televisão. Neste ano, ela trará a temática do futebol, em virtude da Copa do Mundo, e fará uma convocação aos grupos prioritários a se vacinarem.

Meta da SMS é vacinar 90,4 mil pessoas em Pelotas

Sábado (26/04) será o Dia D da Campanha Nacional. Todas as UBSs da área urbana estarão imunizando os grupos de risco contra a gripe.

Vacinação no Centro de Especialidades - Foto: Flávio Neves/Ascom

Vacinação no Centro de Especialidades – Foto: Flávio Neves/Ascom

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (vírus da gripe) começou nesta terça-feira (22/04/2014) e se estenderá até o dia 9 de maio. O Dia D será no sábado, 26 de abril. Nesta data, entre 8h e 17h, os postos de saúde da zona urbana e o Centro de Especialidades estarão abertos, aplicando a dose nas pessoas que integram os grupos de risco. A meta da SMS é vacinar 80% destas pessoas, estimadas em 113 mil, no Município – um total aproximado de 90,4 mil pessoas.

São considerados grupos de risco: crianças de 6 a 4 anos 11 meses e 29 dias, trabalhadores da área da saúde, gestantes, puérperas (mulheres que deram à luz em até 45 dias), população indígena, idosos acima de 60 anos, população privada de liberdade (sistema prisional) e pessoas portadoras de doenças crônicas (com atestado ou receita médica atualizada, de 2013 ou 2014).

Em 2013, Pelotas vacinou mais de 80% da população de risco, sendo que esta somava 70 mil pessoas. Uma meta nacional de 80% da vacinação em cada um dos grupos é dada a todos os municípios. Pelotas alcançou o objetivo em todos eles e inclusive vacinou 100% da população de alguns grupos.

Depois do dia 9 de maio, quando é finalizada a campanha, as sobras de doses serão distribuídas entre novos grupos que serão identificados como prioritários.

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