Diário da Manhã

quinta, 25 de abril de 2024

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OPERAÇÃO SMART : Polícia Civil prossegue recuperando celulares

20 novembro
08:26 2019

Aparelhos “Smartphones” roubados têm sido rastreados e resgatados

Aparelho que custa R$750,00 foi vendido por R$150,00

Aparelho que custa R$750,00 foi vendido por R$150,00

A Polícia Civil está conseguindo enfrentar um crime recorrente na cidade. Os furtos e roubos de celulares, acontecem nos mais variados locais e horários. Em geral, os ladrões repassam os aparelhos a traficantes, seja para quitar dívidas, ou para aquisição de entorpecentes. Alguns aparelhos também são comercializados bem abaixo do valor do mercado. As redes sociais, com frequência, apresentam ofertas. Mas a compra de um smartphone, cujo preço é atrativo, porém, não dispõe de procedência comprovada, pode causar transtornos. É o que se tem observado em ações da Polícia Civil, pois os aparelhos têm sido rastreados e localizados. Assim, quem estiver com o fone, terá de explicar. Nesta semana, boletins de ocorrência, registraram desde o incauto que foi vítima, pois adquiriu sem conhecer a origem, quanto o receptador que está ciente do ato criminoso.

A Polícia Civil recuperou, um smartphone roubado, em ação do Setor de Investigação da 1ª DP de Pelotas. O homem que comprou o aparelho, de 39 anos, foi preso em flagrante pelo crime de receptação. A prisão faz parte da Operação Continuada Smart.

Preso por receptação adquiriu o fone numa rede social

Preso por receptação adquiriu o fone numa rede social

A equipe realizou diversas diligências que possibilitaram identificar o receptador, que tinha feito o registro de um chip no CPF da ex-companheira. O aparelho roubado, um Samsung J2 Prime, custa em torno de R$ 750,00, mas foi negociado através de uma rede social e comprado pelo homem por R$ 150,00. “A diferença entre o valor do aparelho novo e o pago pelo indiciado caracterizam claramente o crime de receptação”, afirmou a delegada Lisiane Mattarredona.

De acordo com a delegada, o roubo ocorreu em setembro no Bairro Navegantes. A vítima estava chegando em casa quando um motociclista se aproximou e a abordou, arrancando a bolsa e levando, além do celular, diversos documentos pessoais. “A prisão de hoje é um tipo de ação fundamental para a repressão não só do crime de receptação, mas também dos crimes antecedentes, como furto e roubo”, destacou a Delegada.

Após os procedimentos de praxe, E.P.A. pagou fiança arbitrada pela autoridade policial de plantão e foi liberado. Ele responderá ao processo em liberdade.

Conforme a delegada, a pessoa que compra produtos sem procedência pode estar sujeita a responsabilização penal pelo crime de receptação, com pena de reclusão de um a quatro anos e multa. Na forma qualificada, a reclusão é de três a oito anos e multa.

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