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quarta, 24 de abril de 2024

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Paralisação parcial é suspensa em todo o país

Paralisação parcial é suspensa em todo o país
18 setembro
11:07 2019

Em cumprimento à determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), empregados dos Correios deliberaram – em assembleias realizadas por todo o Brasil – pelo fim da paralisação parcial das atividades da empresa, a partir das 22h desta terça-feira (17). Essa foi a condição para que os Correios aceitassem a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo pelo colegiado do tribunal. Desde o início da paralisação parcial os Correios colocaram em prática um plano de continuidade de negócios, que estabelece ações de contingência para amenizar eventuais impactos à população. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação e a realização de mutirões nos fins de semana estão sendo adotadas para que o fluxo postal seja regularizado o mais rápido possível.

As ações contingenciais continuarão a ser empregadas até que as entregas sejam normalizadas. Funcionamento – A rede de atendimento dos Correios está aberta em todo o país e os serviços, inclusive SEDEX e PAC, continuam sendo postados e entregues em todos os municípios. Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelo telefone 0800 725 0100 ou pelo endereço http://www2.correios.com.br/sistemas/falecomoscorreios/.

Negociação – Após dois meses de negociação junto às representações sindicais, a empresa ingressou com ação de dissídio junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Durante todo esse período, os Correios buscaram construir uma proposta de acordo coletivo de trabalho dentro das condições financeiras suportadas pelo caixa da empresa. As federações, por sua vez, reivindicam vantagens impossíveis de serem concedidas no atual momento da empresa e da própria economia do País. Com o julgamento do dissídio pelo TST, a empresa espera chegar a um entendimento razoável sobre o ACT 2019/2020, com a confiança de que o Tribunal reconhece a importância de, neste momento, retomar o equilíbrio financeiro de uma empresa tão estratégica quanto os Correios.

São 7,1 mil trabalhadores no Rio Grande do Sul


A direção dos Correios divulgou nota antes da conclusão de todas as assembleias estaduais. No documento, sustenta que as entidades tinham até as 22h para acabar com a greve, conforme condição para que empresa aceitasse a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo.

Ainda de acordo com a empresa, “desde o início da paralisação parcial, os Correios colocaram em prática um plano de continuidade de negócios, estabelecendo ações de contingência para amenizar eventuais impactos à população”.

Entre as medidas, destaca a empresa, estiveram o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação e a realização de mutirões nos fins de semana. As ações contingenciais continuarão, garantem os Correios, a ser adotadas até que as entregas sejam normalizadas.

A greve havia sido aprovada porque os trabalhadores não aceitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pela empresa, de 0,8%. Também por causa da provável privatização dos Correios.

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