Paula negocia com DNIT duplicação de acesso ao Porto
A vice-prefeita Paula Mascarenhas reuniu-se na manhã desta segunda-feira, 11 de novembro de 2013, em Brasília, com o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (DNIT), general Jorge Fraxe, para tratar do acesso ao Porto de Pelotas.
Com a nova entrada, fluxo hidroviário pode passar de 400 mil toneladas por ano para 4 milhões de toneladas anuais
Paula levou o pleito do Município, de incluir a construção do acesso Sul na duplicação da BR-116, uma obra que acresceria 1,2 km à responsabilidade do órgão federal e que tiraria o tráfego rodoviário em direção ao Porto da região central da cidade, tornando viável a entrada pelo prolongamento da rua Félix da Cunha.
O trabalho ganha importância devido ao início da extração da madeira plantada na região para abastecer a fábrica da Celulose Riograndense, em Guaíba. Sem acesso ao Porto de Pelotas, o transporte precisará ser feito via rodoviária, por cem caminhões bi-trem por dia, o que poderá comprometer o fluxo ao longo de toda a rodovia, até a Região Metropolitana.
Hoje, as cargas transportadas pelo Porto de Pelotas somam 400 mil toneladas por ano. Com a construção do acesso e o início da atividade madeireira, o volume deve passar para 4 milhões de toneladas por ano.
“Os números por si só mostram a importância da obra”, diz Paula, que considerou o encontro bastante positivo e está otimista: “Fraxe sensibilizou-se para a necessidade da duplicação e considerou que devido ao volume que será desviado da rodovia, o custo da construção se justifica completamente”.
Acompanharam a vice-prefeita o vice-governador Beto Grill, o deputado estadual Catarina Paladini, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo Fernando Estima e o coordenador de logística da Celulose Riograndense Roberto Hallal.
