Diário da Manhã

sexta, 19 de abril de 2024

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Pesquisa da Fecomércio-RS aponta recuo no número de famílias endividadas em dezembro

26 dezembro
17:55 2013

O número de famílias endividadas em dezembro deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado registrou queda. Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor Gaúcho – Peic-RS, divulgada pela Fecomércio-RS nesta segunda-feira (23), das 600 famílias ouvidas pelo levantamento, 54,7% afirmaram estar endividadas, contra 57,6% que informaram estar na mesma situação em dezembro de 2012. A média de endividamento das famílias gaúchas situa-se em 60,1% em 2012, frente a uma média de 66,4% em 2013. A Peic será divulgada nesta segunda-feira (23).

Para o presidente da entidade, Zildo De Marchi, tal redução é coerente com a atual conjuntura de crescimento mais moderado do consumo e do crédito em 2013, influenciado pelos efeitos da inflação sobre a renda real das famílias e maior seletividade dos bancos na concessão de crédito, decorrente da elevação da inadimplência em 2012.

Apesar de aumento no mês, a parcela da renda familiar comprometida com dívidas apresenta trajetória de queda desde meados de 2012 e fechou o ano com média de 25,3%, contra 29,9% em 2012. O cartão de crédito (83,3%) continua liderando, de forma isolada, todos os tipos de dívidas assumidas pelas famílias gaúchas, seguido pelos carnês (19,3%) e o cheque especial (9,6%).

Também o percentual de famílias com contas em atraso apresentou redução em dezembro deste ano (19,5%) na comparação com dezembro do ano passado (32,7%). A pesquisa, porém, constatou uma elevação no percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas em atraso em 30 dias. Em dezembro do ano passado, esse percentual foi de 6,5%, passando para 9,6% em dezembro de 2013.

De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Zildo De Marchi, os resultados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor Gaúcho – PEIC de dezembro  confirmam um cenário relativamente saudável do endividamento. “Estamos fechando o ano de 2013 com uma parcela de famílias com contas em atraso inferior a do ano passado, o que é positivo para a economia”

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