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sábado, 20 de abril de 2024

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POLÍCIA CIVIL : Proposta de paridade e integralidade

14 novembro
08:28 2019

A União Gaúcha dos Escrivães, Inspetores, Investigadores, Rádio-telegrafistas e Mecânicos policiais (UGEIRM), reuniu-se com o vice-governador, que apresentou proposta sobre paridade e integralidade.

A direção da UGEIRM participou, na manhã de quarta-feira, de uma reunião com o Vice-governador, delegado Ranolfo Vieira Júnior e com a Chefe de Polícia Delegada Nadine Anflor. A reunião foi convocada pelo governo e, além da UGEIRM, contou com a participação da ASDEP, da ACP-RS e do SINPOL-RS.

pol 14 nov 19No encontro, o vice-governador apresentou o PLC que regulamentará a Aposentadoria Policial, definindo as regras para a Paridade e a Integralidade no momento da aposentadoria. De acordo com o Projeto de Lei que será apresentado à Assembleia Legislativa, os policiais que ingressaram até o ano de 2015 terão direito à Integralidade e à Paridade. Os policiais que ingressarem após essa data, quando foi instituído a Previdência Complementar no Estado, estarão submetidos ao RGPS (regime Geral de Previdência Social), sem direito à Integralidade e à Paridade. Em relação aos demais pontos do Pacote, não houve nenhuma alteração. Na reunião em que o governador apresentou o Projeto, foi solicitado às entidades que apresentassem sugestões para que fosse aberto um diálogo com o governo. Infelizmente, a UGEIRM apresentou uma série de sugestões e nenhuma delas foi sequer citada pelo vice-governador. Até agora o que vimos ainda está muito longe de um diálogo, se assemelhando mais a uma apresentação de posicionamento do governo, na espera do aval das entidades.

O presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, que estava presente na reunião, expressou a posição do sindicato, de que continuará lutando pela paridade e a integralidade para todos os (as) Policiais Civis. Isaac Ortiz, ressaltou que “a paridade e a integralidade é um direito conquistado com muita luta e perfeitamente legal, não faz sentido que tenha validade para alguns policiais e não seja legal para outros. Todas as outras forças de segurança, como a Polícia Federal, Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal, têm direito à paridade e integralidade para toda a categoria. Com a proposta de Eduardo Leite, somente a Polícia Civil terá uma categoria dividida, com parte da categoria sem direito à paridade e à integralidade”.

Ortiz também citou outros pontos que atingem os policiais civis, como o aumento das alíquotas, o fim das promoções periódicas, a mudança nas pensões, as restrições às atividades sindicais etc. “Primeiro dia de paralisação foi um grande sucesso em todo o Estado. “A proposta do governo demonstra que a pressão dos policiais já surtiu algum efeito. O recuo do governo, que acenava com o não reconhecimento da paridade e da integralidade, é resultado da mobilização da categoria. O primeiro dia de paralisação foi um grande sucesso em todo o interior, na região metropolitana e na capital. Portanto, o principal agora é continuarmos na mobilização, repetindo nesta quinta-feira, o grande sucesso que foi esse primeiro dia de paralisação. “Vamos continuar com a Polícia Civil paralisada em todo o Estado e realizar um grande ato unificado nesta quinta-feira, a partir das 13h30min no Centro de Porto Alegre”, ressalta Isaac Ortiz.

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