Diário da Manhã

Inoperante, sem força, que deixa muito a desejar. É assim que os comerciantes do Pop Center definem o atual Conselho Gestor do Centro Comercial. Na verdade, segundo alguns comerciantes, há mais de dois meses não são realizadas as reuniões mensais do conselho com os comerciantes. Motivo: o mandato dos últimos “conselheiros” expirou e até o momento não houve nova eleição. A prefeitura teria encaminhado o processo de eleição através de edital específico, porém, os comerciantes não apresentaram candidatos.

Comerciantes reclamam que mandato do conselho anterior expirou, não foi renovado, e decisões de interesse da categoria são tomadas sem o seu conhecimento.

“Estamos sem conselho pois os comerciantes não acreditam no sistema de gestão em função de suas reivindicações nunca serem atendidas”, informa um comerciante. Ele diz ainda que “o conselho é só protocolo”, que não tem força alguma para atender as demandas dos lojistas. E enumera uma série de demandas que consideram fundamentais e não são atendidas, como “caixas eletrônicos no interior do Centro Comercial; estacionamento para os lojistas (que deixam seus veículos longe do Pop Center e muitas vezes sofrem avarias), enquanto a parte superior do Pop Center é utilizada por funcionários de empresas terceirizadas da Concessionária que o administra; a atual gerente (terceira em um ano e meio) é inflexível, não dialoga com os comerciantes e tenta sempre impor os interesses da Concessionária”, dente outras reclamações.

As reclamações vão além, ao serem comparadas com tempos anteriores, mais recentes. “Antes, as demandas dos comerciantes eram deliberadas e registradas em ata, com o parecer e conhecimentos dos membros do Conselho Gestor, que é composto por um representante da Concessionária, um da prefeitura e três dos Comerciantes, porém, os representantes dos lojistas têm direito a apenas um voto”, conclui o comerciante e ex-conselheiro.

A Reportagem do Diário da Manhã tentou sem êxito contato com a administração do Pop Center, assim como com a Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade. E ficamos sem ouvir o contraponto a respeito das reivindicações e queixas dos comerciantes.