Diário da Manhã

sábado, 20 de abril de 2024

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Portugueses do Grupo TMB visitam porto de Pelotas

01 abril
08:56 2014

Representantes da empresa que opera em terminais se reunirão com o secretário de Infraestrutura e logística do Estado e com a deputada Miriam Marroni (PT)

Um grupo de representantes da empresa portuguesa TMB (Terminal Multiusos do Beato) chega a Pelotas nesta sexta-feira para uma reunião com o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, João Vitor Domingues, e a deputada estadual Miriam Marroni (PT). Os empresários estão em busca de informações sobre o Porto de Pelotas, já que estudam investir em operações ao longo da Hidrovia Brasil-Uruguai. A reunião ocorre na própria sede do porto.

“Eles fazem parte de um grupo que opera nas cidades portuguesas de Lisboa e Aveiro, e também em países como Cabo Verde e Moçambique. Quando nos procuraram já tinham algumas informações sobre o Porto de Pelotas, mas frisaram que estão em busca de dados mais precisos. O interesse deles se baseia justamente nesta perspectiva de retomada mais efetiva das operações no nosso terminal, a partir da consolidação da Hidrovia Brasil-Uruguai”, explica Miriam.

Ontem os representantes da TMB tiveram outra reunião de trabalho, desta vez na Sala do Investidor, órgão ligado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI). O encontro serviu para que fiquem atualizados sobre a nova política industrial gaúcha, e quais incentivos poderão ser ofertados pelo governo do Estado.

PORTO pode receber novos investimentos

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HIDROVIA – Como tanto o lado uruguaio, quanto o trecho da Lagoa dos Patos estão aptos para a navegação, o único empecilho para a consolidação da Hidrovia Brasil-Uruguai é a dragagem do Canal do Sangradouro, no Norte da Lagoa Mirim. A previsão é de que a obra inicie ainda este ano.

“Recentemente foi pregado que a salvação para o porto de Pelotas era tornar-se um terminal atrelado ao de Rio Grande, mas isto não tem sentido. São terminais com características diferentes, enquanto um é marítimo, outro é lacunar. O que o Governo do Estado pensa é que a hidrovia deve combinar com o modal rodoviário e, mais tarde com o ferroviário, para tornar-se atrativo e viável. Neste sentido, a hidrovia ligando os dois países será o primeiro passo”, avalia Miriam.

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