POSSE DA DIRETORIA DO SECOVI ZONA SUL
Em cerimônia festiva, na noite de quarta-feira, no oitavo andar da Associação Comercial de Pelotas, foi empossada a nova diretoria do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Edifícios e Condomínios Residenciais e Comerciais da Zona Sul (Secovi/Zona Sul) para o quadriênio 2014/2018, tendo na presidência Sérgio Antônio Jardim Cogoy, da Panorama Imóveis. Na ocasião, estiveram presentes a vice-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, o vice-presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), Flávio Gomes, o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis 3ª Região-RS, Flávio Koch, vereador Antonio Peres, todos os presidentes das entidades da Aliança Pelotas, superintendentes regionais do Banco do Brasil, Caixa e Banrisul, diversos dirigentes sindicais, associados e convidados especiais do Secovi Zona Sul.
Burocracia fiscal e mobilidade urbana preocupam lideranças
Em seu discurso de posse, Sérgio Cogoy, disse estar preparado para assumir os desafios do cargo, pois sabe que contará com o repaldo dos demais membros da diretoria para promover ações em defesa do crescimento e qualificação do segmento imobiliário e em benefício da coletividade. Cogoy agradeceu o apoio recebido de seus familiares e colaboradores, do Sistema Fecomércio-RS por meio de Flávio Gomes, bem como dos ensinamentos, incentivo e amizade transmitidos a ele por Sérgio Abreu Neves, fundador do Secovi Zona Sul. Ele destacou, também, que o presidente do Creci gaúcho, Flávio Koch, tem sido para ele um grande exemplo de liderança.
Ao despedir-se da presidência do Sindicato, Gabriel de Oliveira Souto Júnior, agradeceu a participação de seus diretores e disse estar convicto de que fez o melhor possível nos últimos quatro anos para honrar o cargo a ele delegado. Segundo o ex-presidente, neste período de seu mandato, o mercado imobiliário sofreu profunda transformação pela expansão dos empreendimentos habitacionais na região, exigindo das imobiliárias e corretores de imóveis uma mudança de comportamento na forma de trabalhar em equipes. Ele desejou sucesso a Sérgio Cogoy na nova função sindical.
BUROCARCIA FISCAL- Patrono do Secovi Zona Sul por ter influenciado diretamente na sua fundação em 7 de julho de 1994, Flávio Gomes destacou, em nome do Sistema Fecomércio-RS, que nos dias atuais um dirigente sindical não deve preocupar-se apenas com o seu segmento, mas com a sociedade em geral, permanecendo atento aos acontecimentos políticos que possam interferir na vida de cada cidadão. Ele criticou a alta carga tributária brasileira (36% do PIB) que onera o dia a dia das empresas e não gera o retorno desejado pelos contribuintes e nem pela população em investimentos.
Segundo o representante da Fecomércio gaúcha, a burocracia governamental fiscal vem sufocando as empresas de todos os portes no país, que são forçadas a contratar especialistas para entender o emaranhado de normas tributárias editadas mensalmente pela União e pagar os impostos devidos nos prazos e valores certos. A multiplicidade de tributos e a quantidade de informações acessórias, lamentou Flávio Gomes, acaba onerado mais ainda o bolso do empresariado de todas as regiões brasileiras.
MOBILIDADE URBANA- Ao encerrar os pronunciamentos na cerimônia de posse da nova diretoria do Secovi, a vice-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, aproveitou a participação expressiva de lideranças presentes no evento para fazer um balanço do governo Eduardo Leite e expressar, também, o descontentamento do executivo municipal com a concentração da receita tributária na União. Conforme destacou, apenas 15% dos recursos gerados nos municípios retornam a eles, 20% vão para o Estado e 65% para os cofres da União. Defensora de plano de ação de consenso municipal que perdure acima dos interesses partidários e dos governos, Mascarenhas disse que a atual administração não conseguiu ainda apresentar as obras que a população espera, porque enfrenta alguns desafios de cunho político.
CANTEIRO DE OBRAS- A vice-prefeita disse que até agora a administração Eduardo Leite focou as atividades na mobilidade urbana na tentativa de promover a regularização dos espaços públicos em Pelotas. Foram três frentes de trabalho que resultaram na retirada dos ambulantes do Calçadão, da implantação do estacionamento rotativo e da remoção dos trailers de lanches das ruas e avenidas, as quais exigiram muita coragem do jovem prefeito. Ela anunciou a assinatura, naquela quarta-feira, de um contrato de financiamento no valor de R$ 26,9 milhões entre a Prefeitura e a Caixa, que serão aplicados no Plano de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas, encerrando a fase dois do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) do programa Pró-Transporte do Ministério das Cidades. “Em 2015, com a recuperação das ruas, Pelotas se trasnformará num grande canteiro de obras”, enfatizou Paula Mascarenhas.
