Diário da Manhã

sábado, 20 de abril de 2024

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Pretto trata do Polo Pelotas em audiência no Ministério dos Transportes

07 janeiro
15:48 2014

O líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Edegar Pretto, terá audiência com o ministro dos Transportes César Borges na quarta-feira, 8, em Brasília, para dar sequência às negociações que pedem a extinção do Termo Aditivo que estendeu a cobrança de pedágio nas praças da zona Sul do Estado até o ano de 2026. Por pressão dos movimentos sociais, a EcoSul reduziu o preço das tarifas de pedágio na Zona Sul do Estado em 22,2% para automóveis (de R$ 9 para R$ 7), e de 4,2% para veículos pesados (de R$ 6,25 para R$ 6 por eixo), a partir de 1° de janeiro.

A redução dos preços do pedágio, de acordo com comunicado oficial, foi motivada por resoluções da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que atendem demanda do mandato do deputado Edegar Pretto e de movimentos sociais de 25 municípios da região, apresentada aos governos estadual e federal em audiências com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A medida compreende as praças na BR-116, entre Camaquã e Jaguarão, e na BR-392, entre Rio Grande e Santana da Boa Vista.

“Nossa pauta ainda não foi atendida, e a proposta de redução de tarifas é insuficiente”, diz o deputado Edegar Pretto, integrante dos movimentos que pedem a extinção do Polo de Pelotas.A empresa informou ainda que, como complementação, haverá a devolução de trecho não pedagiado da BR-293, que liga Pelotas a Bagé, com 161,1 quilômetros, e o acesso aos Molhes da Barra na rodovia BR-392, com 5,4 quilômetros, totalizando 166,5 quilômetros.

O fato negativo é que foram concedidos à Ecosul os 51,8 quilômetros, que correspondem ao trecho duplicado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) entre Rio Grande e Pelotas, na BR-392. Assim, o Polo Rodoviário passa de 623,4 quilômetros de extensão para 508,7. “Se a duplicação é feita com dinheiro público, não há motivo para a empresa concessionária continuar explorando a região”, defende Edegar Pretto.

O Termo Aditivo que permite a exploração do chamado Polo Pelotas até 2026 foi firmado em 2000, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Desde então, os movimentos sociais tentam a revogação da norma e o fim do contrato.

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