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quinta, 25 de abril de 2024

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Procura pela vacina contra a febre amarela aumenta 300% em Pelotas

Procura pela vacina contra a febre amarela aumenta 300% em Pelotas
20 janeiro
15:55 2017

Vacinação deve ser feita apenas a quem vai viajar para áreas de risco

Apesar de Pelotas não estar na área de risco da febre amarela, a procura pela vacina contra a doença aumentou 300% neste mês no Centro de Especialidades. Em janeiro, foram aplicadas 400 doses até esta sexta-feira (20) contra 99 em todo o mês de dezembro. Segundo a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Maria Regina Gomes, a alta procura se deve à preocupação das pessoas frente ao surto no país.

A SMS solicitou ao Ministério da Saúde (MS) mil doses a mais para este mês além da média mensal de 300 doses. “O pânico é desnecessário, pois apenas quem vai viajar para áreas de risco precisa se imunizar. Mas há vacinas disponíveis mesmo com a grande demanda”, afirmou Maria Regina. A vacinação contra a febre amarela está disponível apenas no Centro de Especialidades, diariamente das 7h30min às 18h30min, na rua Voluntários da Pátria, 1.428.

Segundo o MS, a população que não vive na área de recomendação, que é o caso de Pelotas, ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma única dose para toda a vida, mas o Brasil, em busca de maior segurança, adotou o esquema de duas doses. Portanto, quem recebeu duas doses, na infância ou na fase adulta, já está devidamente protegido e não precisa buscar o serviço de saúde. Para adultos que tomaram a primeira dose há menos de dez anos, também não há necessidade de adiantar a dose de reforço.

A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas.

O Ministério da Saúde divulgou que vai comprar, em 2017, 25 milhões de vacina contra a febre amarela, nove milhões a mais do que a quantidade que foi distribuída em 2016.

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