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PRONTO SOCORRO : Arita diz que UPA da Bento é solução para a superlotação

25 setembro
09:36 2014

A secretária municipal de saúde, Arita Bergmann, coloca sua esperança de ver resolvido o problema da superlotação do Pronto Socorro, na entrega da Unidade de Pronto Atendimento 3 (UPA 3), no prolongamento da Avenida Bento Gonçalves. A partir deste dia, segundo a gestora, o PS será uma “instituição somente para urgência e emergência”.

A secretária foi sabatinada por cerca de duas horas pelos vereadores, na manhã desta quarta-feira. Junto com ela, deveria ter falado também o secretário de Finanças, José Cruz, a respeito do pedido de abertura de Crédito Adicional Suplementar no orçamento do Município para o exercício de 2014, encaminhado pelo prefeito. Mas, como os questionamentos à secretária se estenderam até as 14h, a presença do secretário Cruz foi transferida para esta quinta-feira, às 10h.

SECRETÁRIA esteve na Câmara e fez previsão positiva com inauguração da Unidade

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Acompanhada pela diretora do Pronto Socorro, Mônica Mendes, e pela superintendente de gestão ambulatorial e hospitalar, Rosângela Soares, Arita Bergmann disse que a instituição é uma “porta aberta para toda a população. Não podemos impedir que as pessoas procurem atendimento”. Salientou que o PS atende não apenas Pelotas, mas toda a Zona Sul, e que o pico de pacientes neste mês de setembro foi “uma excepcionalidade devido à alternância de frio e de calor”, que, em anos anteriores sempre ocorre em junho e julho.

Questionada sobre as condições das unidades básicas de saúde, prontificou-se a retornar à Câmara para explicar sua situação. Os vereadores Marcos Ferreira (PT) e Ricardo Santos (PDT) vão propor a presença da secretária em breve.

Término da obra está previsto para Janeiro de 2015

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DESESPERO – O vereador Marcola considera “desesperadora a situação do Pronto Socorro que se arrasta há anos”. Ele indagou da secretária porque o governo não se previne para os períodos de pique de pacientes contratualizando leitos. “Se a senhora é secretária há quatro anos porque não se previne? Porque esta falta de planejamento? Vamos na Ubai Navegantes e não tem seringa, não tem curativos, no posto do Barro Duro é a mesma coisa, aí as pessoas têm que procurar o Pronto Socorro. Isto é problema na atenção básica, é falta de gestão”, afirmou Marcola.

Presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Marcus Cunha (PDT) considerou “inaceitável a situação do Pronto Socorro. Não posso admitir que tenhamos mais 56 novos leitos, e ainda faltem 150! O que vamos fazer para não termos mais idosos nos corredores, tendo que trocar fraldas, fazer a higiene, sendo alimentados na frente de outras pessoas? Quando é que as pessoas vão começar a ser atendidas com dignidade?”

Proponente da presença da secretária no Legislativo, o vereador Ricardo Santos (PDT) questionou a presença de pacientes com tuberculose nos corredores e também de pacientes portadores do vírus da Aids. “Com a imunidade baixa correm o risco de se contaminar por outras doenças”. Mas, de acordo com a diretora do PS, Mônica Mendes, os pacientes com tuberculose ficam em isolamento e os portadores do HIV não são isolados porque não há necessidade.

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