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quinta, 25 de abril de 2024

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RECURSO: Brasil punido no TJD

14 dezembro
11:40 2013

Perde dois mandos de campo e pode começar Gauchão longe da Baixada

Jorge Eduardo Bernardi foi agredido por torcedor e jogo teve que se interrompido por falta de segurança  Foto: Alisson Assumpção/DM

Jorge Eduardo Bernardi foi agredido por torcedor e jogo teve que se interrompido por falta de segurança
Foto: Alisson Assumpção/DM

O Brasil corre o risco de fazer as duas primeiras partidas do Gauchão – contra Cruzeiro e Grêmio – fora do Bento Freitas. O clube foi punido com a perda do mando de campo de dois jogos no julgamento do recurso da procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) por causa dos acontecimentos do Bra-Pel 354 pela Copa Sul/Fronteira, no Bento Freitas. O clube tinha sido absolvido em primeira instância – julgamento ocorrido em outubro -, pegando apenas a multa de R$ 10,5 mil.

A procuradoria recorreu ao Pleno do TJD e o processo entrou na pauta de quinta-feira. O advogado Alexandre Borba, que representa o clube, informa que o Brasil irá recorrer ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). “Nossa intenção inicial é a absolvição do clube, depois, se for mantida a perda do mando de campo, reduzir de dois para um jogo; e ainda estamos pleiteando que a pena, caso seja mantida, venha ser cumprida na mesma competição em que ocorreu o fato gerador da denúncia”, afirmou em entrevista à Rádio Pelotense.

Como a Justiça Desportiva entra em recesso no final do ano e só retoma as atividades em fevereiro, Borda vai ingressar com um pedido de liminar no TJD, sustando a punição até que haja a análise do recurso no STJD. No Bra-Pel 354, dia 26 de setembro, um torcedor invadiu o campo, agrediu o auxiliar de arbitragem Jorge Eduardo Bernardi e o jogo foi encerrado aos 33 minutos do segundo tempo.

Zimmermann repete modelo de 2005

O técnico Rogério Zimmermann não concorda que o Brasil esteja atrasado na composição do grupo de jogadores para o Campeonato Gaúcho. Ele destaca que as contratações necessárias são pontuais, porque o clube manteve a base das últimas temporadas. “Tudo que as pessoas querem – manter os principais jogadores e contratar jogadores que não são conhecidos por aqui -, o Brasil está fazendo”, diz o treinador rubro-negro. Ele cita os casos de Washington, Joelson e Forster, “que ninguém conhecia”.

Zimmermann lembra que o Brasil repete a temporada de 2005, quando – recém promovido à primeira divisão – manteve praticamente o mesmo time para jogar o Gauchão. “E fizemos uma grande campanha”, destaca. Naquela oportunidade, três titulares apenas deixaram o clube no final do ano: o goleiro Michel Alves, que foi substituído por Marcelo Pitol; o lateral-esquerdo Ismael, que abriu vaga para Eraldo; e o meia Silvera, que passou a camisa 10 para Jé.

O treinador cita que os outros clubes, que não jogaram no segundo semestre, estão contratando mais, porque não possuem grupo de jogadores. “O Brasil tem um time de primeira divisão”, ressalta o treinador. As necessidades de contratação são para a lateral-direita, meio-campo e ataque. Ou seja, substitutos para Tiago Rannow, William Kozlowski, Joelson e Éder Machado, que, por algum motivo, não permaneceram no clube para 2014.

Rogério Zimmermann destacou também a importância de realizar amistosos com times, que também estarão disputando o Gauchão a partir de 19 de janeiro. “Queremos chegar ao primeiro jogo, contra o Cruzeiro, num nível ainda melhor do que encerramos o segundo semestre”, completa.

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