Diário da Manhã

quinta, 25 de abril de 2024

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Safra de pêssego é prejudicada

02 outubro
09:23 2015

Os produtores de pêssego da zona rural de Pelotas estão preocupados com a colheita da fruta que deve ser iniciada no mês de novembro na região. Os fatores que mais prejudicaram a safra foram a geada, o granizo e a falta de frio nos meses de julho, agosto e setembro.

Pêssego prejudicado poderá afetar valor final ao consumidor

Pêssego prejudicado poderá afetar valor final ao consumidor

A prefeita em exercício Paula Mascarenhas esteve na Colônia Santa Áurea ontem para ver os resultados do mal tempo nos pessegueiros. O presidente da associação de produtores de pêssego, Marcos Schüller, explicou à Paula que a geada causa queima e faz com que o fruto caia; o granizo além de queimar, faz buracos nas extremidades da fruta, o que também a leva ao chão antes da sua maturação – os que não caem devem ser arrancados para não prejudicar o crescimento dos que possam vingar.

Outro problema enfrentado pelos produtores em 2015 é a falta de frio, meses como julho e, principalmente agosto, registraram altas temperaturas, e quando o frio apareceu, tardiamente em setembro, veio junto de chuva, vento e por fim o granizo. Schüller acredita que de 25% a 30% da produção será perdida em decorrência do clima. “Sobrar, sobrou, mas o que fazer com esse pêssego picado?”, lamenta Adriano Drawans.

Agora os produtores estão fazendo o “raleio” – retirando as frutas estragadas – e deixando aquelas em bom estado para que terminem sua maturação. “Em um galho com cerca de 20 frutas deixamos três ou quatro para que formem a amêndoa e o caroço e possam a partir daí crescer a polpa” explicou Schuller.

PAULA visitou a Colônia Santa Áurea

PAULA visitou a Colônia Santa Áurea

Paula falou a cerca de dez produtores que se reuniram para conversar com a prefeita sobre a situação. Ela disse da valorização da cultura do pêssego que vem sendo dada pelo governo, e da preocupação dela e do prefeito Eduardo Leite com os problemas que abalam a produção deste ano. “Estamos aqui para colaborar da melhor forma possível, seja melhorando as estradas, que já é uma obrigação nossa, e não podem atrapalhar ainda mais este ano de difícil de produção, ou intermediando uma conversa com os industriários para que eles sejam mais tolerantes ao produto que poderão receber”, salientou.

Uma das grandes preocupações dos agricultores é o produto final que deverá estar, em grande parte, marcado, manchado e em alguns casos com defeitos em sua polpa.

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