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SANEP: Greve começa com falta de água

19 maio
17:30 2014

Os serviços essenciais – tratamento de água e abastecimento, mais tratamento de esgotos – estão funcionando parcialmente, com 30% do pessoal responsável pela sua prestação. A adesão à greve dos servidores do Sanep, no primeiro dia de paralisação, foi considerada positiva pela direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Saneamento Básico de Pelotas(Simsapel.

SERVIDORES fazem piquetes em diversas frentes e não abrem mão das suas reivindicações FOTO: HFJ/DM

SERVIDORES fazem piquetes em diversas frentes e não abrem mão das suas reivindicações
FOTO: HFJ/DM

“A adesão é muito boa, consistente, inclusive por servidores com mais de 30 anos de serviço e que nunca participaram de uma greve”, garante o presidente do Simsapel, Renato Abreu, confirmando que há servidores de todos os setores em greve, inclusive os burocráticos. Nesta segunda-feira, houve piquetes em diversas frentes.

À tarde, a Redação do Jornal Diário da Manhã recebeu diversos telefonemas de pessoas principalmente do bairro Fragata e Simões Lopes, que se queixavam de não estar recebendo água em suas residências. A direção do Sanep, através do presidente, Jacques Reydams, confirmou a falta do produto devido “alguns rompimentos de adutoras, dentre elas a do Santa Bárbara, Sinotti, Moreira e Simões Lopes”. Reydams garantiu, no entanto, que a Autarquia estava fazendo o possível, com o efetivo disponível, para sanar o problema.

CONVERSAÇÕES – Ainda de acordo com o gestor, o dia ontem também foi de avaliações pelos administradores sobre a paralisação. “Nossa preocupação é não deixar a população sem água”, revelou. Ele disse também existir a possibilidade de ainda esta semana acontecer nova rodada de negociações entre o Sanep e o Sindicato dos Servidores.

DIFERENÇA – Desde o inicio das negociações, os servidores estão pedindo 12,7% de reajuste, nos salários e no vale-alimentação. Num primeiro momento, a direção do Sanep acenou com 5,73%; depois, mudou para 6%.  Isso significa o INPC do período. E não foi aceito pelos servidores, que em assembleia decidiram pela greve. Na última greve na Autarquia, em 2012, os servidores paralisaram os serviços durante 11 dias. E não obtiveram nenhuma conquista.

“Desta vez só voltaremos com o atendimento de nossas reivindicações”, garante Renato Abreu.

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