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sábado, 20 de abril de 2024

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SAÚDE : Secretária Municipal quer união para solucionar problemas do SUS

12 setembro
08:42 2019

            Em sua apresentação oficial à Câmara de Vereadores a nova secretária de Saúde de Pelotas, Roberta Paganini prometeu uma aproximação maior entre a pasta, o Legislativo e a sociedade para busca soluções aos problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.

A secretária esteve ontem na Câmara para fazer a apresentação dos indicadores do primeiro quadrimestre aos integrantes da Comissão de Saúde e aproveitou a oportunidade para conhecer os vereadores e fazer uma conversa de aproximação com o Legislativo. “A saúde tem problemas sérios e complexos, são problemas que para resolver se precisam de varias ações e que não se solucionam com uma única medida. Precisamos da ajuda e do apoio desta Casa, da comunidade e do Judiciário para que todos atuem juntos em busca do que é melhor para o usuário do SUS”, disse.

O presidente da Comissão de Saúde, vereador Marcos Ferreira, o Marcola (PT) avaliou como positivo o posicionamento da secretária e adiantou que a Câmara está pronta para colaborar nas questões que beneficiam a população, porém não deixará de exercer seu papel fiscalizador. “Vamos colaborar, mas também vamos cobrar, pois sabemos que a maior parte da população depende do sistema de saúde pública e temos consciência de que os problemas são muitos e alguns precisam de soluções urgentes como o serviço de oncologia e a falta de médicos nos postos”, declarou.

ROBERTA Paganini e o vereador Marcola durante audiência na Câmara

ROBERTA Paganini e o vereador Marcola durante audiência na Câmara

INDICADORES – Durante pouco mais de uma hora os técnicos da secretaria fizeram uma apresentação dos principais indicativos da saúde nos últimos quatro meses. Entre os dados apresentados o que mais chamou atenção dos vereadores foi o aumento de da mortalidade infantil no período.

O considerado normal para Pelotas é de 12 casos para cada mil nascidos vivos, porém no primeiro quadrimestre foi de 13,49 casos para cada mil nascimentos. Isso significa que até abril 21 crianças não completaram um ano de vida na cidade. O total considerado dentro da normalidade com relação ao tamanho da população é de 48 casos até o final do ano.

“A maioria são de prematuros e isso tem um leque de causas sociais não é só assistência pré-natal ou hospitalar. Há muitos casos de uso de substâncias tóxicas o que afasta as gestantes dos pré-natal”, explicou a coordenadora de Saúde Básica, Eliedes Pinheiro.

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