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SINEPE/RS : Mensalidade escolar com reajuste de 7%

02 janeiro
08:31 2020

É o que aponta a pesquisa feita entre 4 e 18 de novembro pelo Sindicato do Ensino Privado do RS (SINEPE/RS), com 145 escolas associadas – o que representa metade do universo dos associados neste nível. A oscilação praticamente acompanha a variação de custos 2019-2020, projetada em 6,8%.

O reajuste médio da mensalidade escolar no Rio Grande do Sul, de 2019 para 2020, deve ficar em 7,0%.

O reajuste médio da mensalidade escolar no Rio Grande do Sul, de 2019 para 2020, deve ficar em 7,0%.

Para efeito de comparação, o crescimento na mensalidade entre 2018 para 2019 ficou em 6,7%. De acordo com o presidente do SINEPE/RS, Bruno Eizerik, as escolas procuram sempre adequar o reajuste àquilo que as famílias terão condições de suportar. “Quando as escolas vão fixar o valor da mensalidade, trabalham com a planilha de custos e olham para o entorno, a comunidade onde estão inseridas. Por isso que a margem é tão pequena entre o aumento do custo e o do gasto (da instituição)”, explica. Eizerik ressalta que os índices oficiais de inflação não necessariamente são parâmetro: “Se a instituição vai modernizar o parque de computadores, estamos falando de investimento com moeda estrangeira”, exemplifica.

A pesquisa mostra também que houve aumento nos custos – ano passado, 84,2% das instituições particulares pesquisadas registraram aumento de despesas superior a 5%, sendo que a média ficou em 9% – acima do avanço da mensalidade. Os custos com o pessoal foram, pelo terceiro ano consecutivo da pesquisa, o principal fator na composição da mensalidade, seguido dos gastos com infraestrutura.

Para as instituições de ensino superior, o levantamento da entidade indica avanço de 3,4% na média do valor pago por aluno. A amostragem é de 12 instituições – elas integram o universo de 44 associadas ao SINEPE/RS. De 2018 para 2019, o reajuste geral ficou em 4% na educação superior. “No ensino superior a crise ainda continua. As instituições não conseguem investir e até mesmo estão fazendo cortes para se adequar”, explica Eizerik.

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