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Técnicos do HUSFP e PS decidem pela greve

Técnicos do HUSFP e PS decidem pela greve
07 junho
09:03 2014

Sem receber o piso salarial regional, trabalhadores iniciam paralisação às 13h da próxima terça-feira; outros estabelecimentos poderão ficar também sem os serviços dos técnicos.

tecnisaude7Por mais que se queira o contrário, há certos momentos em que as “coisas” que estão ruins podem piorar. Os serviços de saúde do Hospital Universitário São Francisco de Paula e do Pronto Socorro Municipal de Pelotas vão ficar desfalcados a partir da próxima terça-feira (10), quando os trabalhadores técnicos dos dois estabelecimentos de saúde vão entrar em greve. A paralisação, por tempo indeterminado, começará às 13h. A decisão foi tomada em assembleia dos trabalhadores realizada na noite de quinta-feira na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde (SindiSaúde) de Pelotas.

O protesto que motivou os trabalhadores à paralisação está vinculado ao não pagamento do “Piso Regional Salarial” pelos gestores dos dois estabelecimentos. No mês de maio, os trabalhadores de diversos estabelecimentos haviam aprovado indicativo de greve, em assembleias individuais. Apenas a FAU escapou da decisão por estar cumprindo, segundo os trabalhadores, a Lei Estadual 14460/2014, que cria o Piso Regional de R$ 1.100,00 aos trabalhadores técnicos, da faixa 5. No dia 30, eles foram à rua informar à população sobre os motivos que poderiam provocar a greve, aprovada na quinta-feira.

Além do HUSFP e do Pronto Socorro, os hospitais Beneficência Portuguesa, Santa Casa de Misericórdia de Pelotas e Hospital Miguel Piltcher correm o risco de ficar sem os serviços dos seus trabalhadores técnicos na próxima semana. Na noite desta sexta-feira, os trabalhadores técnicos da Beneficência estiveram reunidos em assembleia para deliberar sobre o assunto: pagamento do piso ou greve.

“O aviso aos gestores foi dado. E eles tiveram tempo para decidirem pelo cumprimento da Lei que determina o pagamento do piso a todos os trabalhadores técnicos”, destacou o presidente do SindiSaúde, Luciano Viegas, frisando que o entendimento do Sindicato e da categoria é que têm direito ao piso os trabalhadores que cumprem jornada de trabalho de 180 horas mensais. Os gestores, com exceção da FAU, entendem que o piso é para ser pago aos trabalhadores que cumprem jornada mensal de 220 horas.

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