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terça, 23 de abril de 2024

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TRANSPORTE COLETIVO : Greve entra no segundo dia

TRANSPORTE COLETIVO : Greve entra no segundo dia
27 novembro
09:34 2014

Audiência de conciliação no TRT hoje à tarde tenta acordo entre trabalhadores e empresários

A greve dos trabalhadores do transporte coletivo urbano de Pelotas entra hoje no segundo dia com um capítulo na Justiça. Às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Porto Alegre, haverá audiência de conciliação que visa um acordo entre trabalhadores e empresários para pôr fim à paralisação iniciada nas primeiras horas da quarta-feira. A categoria decidiu pela greve em assembleia na noite de terça-feira ao não ver atendidas suas reivindicações: 12% de reajuste salarial mais vale-alimentação de R$ 450,00, para todos os trabalhadores do setor urbano, mais plano de saúde e 13º vale-alimentação;  os empresários oferecem 6,5% de reajuste nos salários.

Veículos particulares prestam o serviços clandestinamente para a população

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Ontem, o desembargador Francisco Rossel de Araújo deferiu Liminar em favor do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Pelotas, na qual “ordena” que 60% da frota esteja nas ruas nos horários de pico e 30% nos demais horários.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas (STTRP), Eder Blank, disse que não há como obrigar os trabalhadores a voltar ao trabalho, haja vista que a mobilização grevista, piquetes, ocorre apenas em frente às Empresas Turf e Conquistadora. Ou seja, não há impedimento para que trabalhadores das outras empresas voltem ao trabalho.

“Nós não podemos obrigar os trabalhadores das demais empresas a trabalhar”, confirma o sindicalista. Ele garantiu ainda que a paralisação nas outras cinco empresas é uma espécie de solidariedade entre os trabalhadores e não uma imposição do sindicato. Isso significa que hoje não haverá ônibus em nenhum horário.

O advogado do Sindicato, Aires Martins, garantiu ontem que as empresas não mudarão a proposta às reivindicações dos trabalhadores.

TRANSTORNOS – Enquanto cerca de 230 ônibus de sete empresas não vão às ruas, aproximadamente de 120 mil usuários do transporte coletivo urbano ficam sem transporte. Então, entra em cena o transporte alternativo, com diversas opções e preço de R$ 5,00.

 

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