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Tributo a Tim Maia com a banda “Magia Negra”

Tributo a Tim Maia com a banda “Magia Negra”
22 março
08:52 2017

Nesta quarta-feira, “Soul” Maicon e banda “Magia Negra, apresentarão o tributo “Vale tudo – a festa”. No repertório, Tim Maia

Por Carlos Cogoy

Às 23h desta quarta, “Soul” Maicon Oliveira estará apresentando a quinta edição do tributo a Tim Maia. Como de praxe, ele será acompanhado pela banda Magia Negra, que reúne Deco Morales (guitarra), Marcelo Valente (bateria), Tiago Silveira (baixo), e o tecladista Le Dipa – integra as bandas “La Tríade” e “Arquivo Rasta”. Na abertura, Maicon ao violão, será acompanhado pela flautista Julia Alves, e a violinista Joyce Cruz. O vocalista acrescenta que, neste ano, será a primeira apresentação com a banda “Magia Negra”. Como local, o João Gilberto – rua Gonçalves Chaves 430. Antecipados podem ser adquiridos no Studio CDs, Chopp do Mercado, Papuera Bar.

REPERTÓRIO do show, conforme divulga Maicon, abrangerá diferentes fases do criativo Sebastião Rodrigues Maia. Ele menciona: “Estaremos tocando um repertório bem selecionado, desde as canções mais clássicas do ‘síndico’ Tim Maia. Mas também muita coisa boa, tipo ‘lado B’ e, é claro, a fase racional que sempre é solicitada pelo público. Nesse show ainda teremos algumas músicas do Tim em inglês”.

AUTORAL – Após encerrar o Piquenique Cultural que fechou 2016, Maicon também tocou na programação natalina no Mercado Público. Na sequência, três semanas em São Paulo, estudando e preparando composições. No retorno à cidade, roteiro de apresentações ao lado da violinista Joyce Cruz. Como projeto, Maicon divulga que está programando trabalho autoral. E a primeira música é “Human Contacts”, um soul cantado em inglês. Ele explica: “É uma levada estilo anos sessenta. A letra é minha, e fala sobre seguir em frente. No entanto, sem esquecer das pessoas que são importantes em nossa vida”. Como alternativa para viabilizar o disco, o compositor e músico mira na possibilidade de inscrever projeto no Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROCULTURA). “Em maio pretendo lançar o single. Além disso, desenvolveremos ação de ‘crowndfunding’, visando recursos para a gravação”, observa.

RESISTÊNCIA – Em tempos de impeachment, e políticas neoliberais que têm ameaçado direitos sociais, o espaço à arte e criatividade tem sentido a onda conservadora. Porém, também é exercício de resistência. Maicon avalia: “O ano que encerrou levou também grandes oportunidades. E tivemos muitas perdas nos setores básicos. Na arte, tanto no Brasil quanto no mundo, a tendência é a desvalorização do setor. Em especial da cena independente, que luta por autonomia para se viabilizar. O que já temos vivenciado é que as dificuldades estão aumentando. Minha esperança, no entanto, é que isso sirva de combustível para que surjam produções artísticas de qualidade. Afinal, podemos comparar com outras tantas fases de estagnação e até retrocesso, ou seja, observo que alguns dos maiores talentos, tanto da música, quanto do teatro de vanguarda, bem como outros setores artísticos, surgiram e se consolidaram em momentos de crise. Assim, tenho comentado por aí, informalmente com amigos e colegas, que provavelmente o ano de 2.022, na verdade, será o nosso ‘novo’ 1972”.

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