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sexta, 29 de março de 2024

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UFPel cederá espaço para Casa de Hip-Hop

UFPel cederá espaço para Casa de Hip-Hop
25 julho
08:33 2019

Um espaço da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) deverá sediar a Casa do Hip Hop em Pelotas. A proposta vem de mais uma aproximação entre Universidade e comunidade.

O local que está sendo inicialmente considerado fica na rua Benjamin Constant esquina Garibaldi – galpão do antigo Bromberg. Sem uso acadêmico ou administrativo – mas já utilizado para manifestações populares -, o local poderá vir a abrigar a iniciativa liderada pela Associação de Hip-Hop de Pelotas.

A intenção, conforme explica o coordenador da entidade e aluno de Gestão Ambiental da UFPel, Vagner Lemos Borges, é que o espaço ofereça atividades como oficinas e workshops para a população, além de dar suporte a projetos que já vêm sendo realizados. As ações deverão seguir os moldes de Esteio, que já possui uma Casa do Hip Hop que inclusive realiza formações da Universidade Popular dos Movimentos Sociais – conceito que entende a organização dos movimentos sociais como parte da construção dos saberes nas universidades – muito além de serem objetos de estudo. “Deverá ser uma construção conjunta, integrada e conectada”, pontuou o dirigente.

PROPOSTA foi debatida na reitoria da universidade

PROPOSTA foi debatida na reitoria da universidade

De acordo com Borges, a luta para ter um espaço de promoção da cultura do hip hop e relacionadas existe há mais de 20 anos. A aproximação com a Universidade, adianta, deverá abrir um grande leque de possibilidades. “A comunidade e os movimentos ganham um espaço de força, empoderamento e resistência cultural”, observa.

A iniciativa está sendo articulada entre Associação de Hip Hop de Pelotas – que também integra o Fórum Social da UFPel -, Núcleo de Ações Afirmativas e Diversidade da Coordenação de Inclusão e Diversidade (NUAAD/CID/UFPel), Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (Proplan), e, em breve, o Centro de Artes, por meio do curso de Dança, será convidado a se aproximar da proposta. O Ministério Público do Trabalho também tem sido interlocutor da iniciativa.

Para a chefe do NUAAD, Raquel Silveira, trata-se de potencializar conhecimento. “Que ele circule, que se produza junto. Os saberes do hip hop e das comunidades estarão potencializados nas parcerias e projetos coletivos”, assinalou.

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