Diário da Manhã

sábado, 20 de abril de 2024

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Vítima resgata cão mas é ameaçada na internet

24 maio
08:24 2019

Um cão da raça Shih-tzu perambulava perdido pela Gotuzzo no Fragata. Transeuntes o levaram até a moradora de trinta anos, pois ponderaram que talvez fosse o seu cãozinho. Como ela tem um animal da mesma raça, acolheu o que estava perdido. Ele estava bem e, numa rede social, sem colocar imagem do cão, ela divulgou as características para que o dono conseguisse identificar. Também mencionou a forma de contato.

CUIDADOS – A mulher que, nesta semana, teve de ir à delegacia para registrar ameaças, acrescentou que proporcionou cuidados ao cãozinho. Ela relata que o levou para consulta no veterinário, e deu banho, preparando-o para entregar ao dono, que não se pronunciava. Além disso, também teve gastos com medicamentos e, na rede social, externou que não teria como manter o animal. A manifestação, no entanto, foi mal compreendida, ou interpretada com má-fé, talvez até de interessados em ficar com o cão, já que ela teve de ir à polícia por conta da polêmica no mundo virtual.

CabeçalhoAMEAÇAS – De acordo com a vítima, que dispõe dos “Prints” dos ataques que recebeu, alguns a chamaram de “louca, surtada”, pois, na opinião deles, já não estaria mais interessada na devolução do animal. Ofendida e ameaçada, ela foi acusada de desejar a posse do cão, para tentar vendê-lo. A vítima considera os agressores como oportunistas, e está empenhada na identificação dos suspeitos.  Na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), foi orientada para constituir advogado, e ingressar com queixa-crime no Fôro.

PEDRADAS – Outro incidente envolvendo cão, ocorreu no Vasco Pires. Conforme a vítima, um morador tem o hábito de arremessar pedras nos cães da vizinhança. Ontem, o cão da vítima foi atingido, e houve discussão. O agressor pegou um pedaço de pau, e tentou atingi-lo na cabeça. A vítima defendeu-se com o braço, mas resultou lesionado nos ombros. Um outro morador interviu, e saiu em defesa do agressor. Conforme o registro efetuado à tarde na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), o homem disse à vítima: “Não chega perto do velho”. Com receio de sua integridade física, a vítima de 42 anos solicitou providências à polícia.

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