Diário da Manhã

quinta, 28 de março de 2024

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Correios opera normalmente em todo o Brasil

12 setembro
17:34 2013

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Os Correios estão operando com normalidade em todo o Brasil. Na noite de quarta-feira (11), seis dos 35 sindicatos do Brasil realizaram assembléias e decidiram deflagrar paralisação. Porém, 93,3% do efetivo dos Correios está presente e trabalhando — o que corresponde a 116.1650 empregados, número apurado por meio de sistema eletrônico de presença. No RS, dos oito mil empregados 11% aderiram a paralisação o que representa em torno de 937 empregados. Não temos impactos significativos no Estado até o momento, pois todas as unidades dos Correios no RS estão em funcionamento e com as equipes trabalhando.

Toda a rede de atendimento dos Correios está aberta e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis — com exceção dos serviços de entrega de encomendas com hora marcada e do Disque Coleta. Entretanto, algumas entregas — como, por exemplo, a de telegramas — podem ter atraso.

Para garantir a prestação de serviços à população, os Correios estão aplicando o Plano de Continuidade de Negócios, que inclui ações como deslocamento de empregados entre as unidades, contratações temporárias, realização de horas extras e mutirões para entrega nos fins de semana.

Negociação — Em busca de acordo, os Correios convidaram as entidades sindicais para reuniões na tarde desta quinta-feira. A empresa oferecida pela empresa na semana passada foi de reajuste de 5,27% sobre os salários e benefícios. Este índice, somado à progressão anual concedida no ano passado, equivale ou ultrapassa os índices inflacionários do período, impedindo perdas aos trabalhadores.

Já o impacto dos itens econômicos das entidades sindicais são impraticáveis. A pauta da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) tem custo anual de R$ 31,4 bilhões — quase o dobro da previsão de receita dos Correios para este ano ou o equivalente a 50 folhas mensais de pagamento da ECT. No caso dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Norte, Bauru e Rondônia (desfiliados da Fentect), o custo é de R$ 4,6 bilhões por ano — mais do que o custo de manutenção da rede de agências de todo Brasil em 2012.

Entre 2003 e 2012, o ganho real dos trabalhadores dos Correios foi de 36,91%, acima da inflação do período. Hoje, a empresa paga em média uma remuneração de R$ 2.149,72 aos carteiros, considerando o salário e os adicionais como anuênio, quinquênio e adicional de distribuição e coleta, entre outros. Todos os trabalhadores dos Correios também têm benefícios como assistência médica, hospitalar e odontológica, inclusive para dependentes.

A ECT destina atualmente 65% de sua receita de vendas ao pagamento dos salários, benefícios e encargos.

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