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Dia das Crianças: Procon recomenda economia e educação ao consumo

24 setembro
14:43 2013

Criança03As vitrinas e as áreas de maior visibilidade das lojas e supermercados de Pelotas estão repletas de brinquedos e jogos em função da proximidade do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro. Na tentativa de orientar pais, responsáveis, familiares e amigos às compras, o Serviço de Educação do Procon local elenca algumas recomendações indispensáveis à segurança, ao ensino e à saúde dos pequenos, além de abordar os cuidados com o orçamento doméstico.

Chefe do departamento do órgão municipal, a economista doméstica Nóris Fonseca Finger destaca as necessidades de cuidar das finanças e buscar o presente mais adequado ao gosto e à faixa etária. “É aconselhável, sempre, a preferência por objetos educativos porque se torna possível reverter o apelo comercial da data em momentos de estímulo à criatividade e à capacidade cognitiva”, afirma Nóris.

Segundo a educadora do Procon, existe a vantagem de alguns deles serem mais baratos em comparação com bonecas, carrinhos movidos a controle remoto e outros demasiadamente expostos em propagandas na mídia. Um dos principais cuidados diz respeito à idade: produtos com peças soltas e, sobretudo, pequenas impõem o risco de ingestão na primeira infância. “O selo do Inmetro garante certificação do órgão após testes com a mercadoria, evitando acidentes decorrentes de quebras ou qualquer outro problema”, acrescenta a chefe do setor.

DICAS PARA AS COMPRAS DO DIA DAS CRIANÇAS

  • Tenha firmeza ao escolher o presente quando se tratar de proteção do orçamento da família. Desde cedo, as crianças devem ser educadas ao conhecimento das reais condições financeiras e das necessidades de casa, bem como dos valores imateriais, que são importantes para a vida.
  • Verifique a opção mais producente ao processo educativo, esquivando-se de aquisições por impulso. Nem sempre o item caro é o adequado ou agrada de fato.
  • Nunca deixe de conferir o selo do Inmetro em brinquedos, garantindo segurança aos mais pequeninos (de zero a cinco anos). Artigos certificados pelo órgão foram testados e asseguram proteção aos usuários.
  • Resista aos apelos publicitários, especialmente de produtos oferecidos a valores altos, e, acima de tudo, ensine a não se deixar persuadir por propagandas ou campanhas sistemáticas na TV.
  • Vale lembrar que, se a intenção for fazer surpresa, é recomendável não levar filhos, afilhados e sobrinhos às lojas, já que, não raro, motivam-se pelas cores e pelo tamanho dos brinquedos vendidos aos maiores preços.
  • Dê preferência às modalidades educativas, capazes de desenvolver a criatividade e a capacidade intelectiva.
  • Para ensinar o consumo consciente, é preciso dar o exemplo e esta é uma boa data para combater o consumismo. Pais que compram desenfreadamente têm dificuldades de convencer os filhos de adquirir menos e, principalmente, por necessidade.
  • As condições socioeconômicas variam muito com o decorrer do tempo, portanto faz-se necessário, algumas vezes, “dizer não” como um ato pedagógico. Trata-se de uma forma de preparar psicologicamente a criançada para que eventuais dificuldades ou impossibilidades possam ser resolvidas ou superadas sem traumas.

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