Diário da Manhã

A contratação emergencial de merendeiras para a Secretaria Municipal de Educação e Deporto(SMED) de Pelotas virou problema, pelo menos para algumas das contratadas. É que o contrato pelo prazo de um ano expirou no mês de julho deste ano. E nove merendeiras que ficaram sem contrato continuaram trabalhando, a mando dos gestores. Aí começou o problema, delas, que não receberam seus salários referentes aos meses de agosto e setembro. “Estamos trabalhando sem receber nossos salários e vale-alimentação”, reclama uma das serventes, que pediu para não ter seu nome divulgado.

A SMED, segundo a servidora, ao mandar que elas continuassem a trabalhar acenou com a possibilidade de um novo contrato. Porém, até agora o mesmo não foi elaborado. Pior: dizem elas que souberam na Administração que terão dificuldades para receber os meses agosto e setembro. “Estamos preocupadas, pois além de não recebermos os salários dos meses julho e agosto também não recebemos o vale-alimentação. E os exames e papelada para o novo contrato têm custos e não temos dinheiro para pagar”. aponta a servente.

O superintendente da SMED, Edemar Kronig disse à Reportagem do Diário da Manhã desconhecer que exista alguém trabalhando sem contrato, mas que se “alguém trabalhou com certeza vai receber”. Kronig disse ainda que no momento está havendo um processo de seleção para a contratação de merendeiras para suprir necessidades da Secretaria.