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Pelotas terá exibições da Mostra Cinema e Direitos Humanos

Pelotas terá exibições da Mostra Cinema e Direitos Humanos
17 dezembro
17:26 2013

Uma parceria entre a Secretaria de Cultura (Secult) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) apresentam o programa “Democratizando”, da 8ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, nos dias 20, 21 e 22 de dezembro, no Museu do Doce da UFPel (Casarão 8) com sessões às 17h (para surdos) e 19h.

As Mostras de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul são realizadas pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura, e estão exibindo 38 filmes por todo o país. Os filmes, em formato digital, circulam pelas 27 capitais brasileiras e interior do País, alcançando mais de 600 pontos extras de exibição através de cineclubes, pontos de cultura, institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica, universidades, museus, bibliotecas, sindicatos, associações de bairros, telecentros, e outros.

A primeira Mostra foi realizada em dezembro de 2006, em alusão ao aniversário da Declaração dos Direitos Humanos. O material gráfico é distribuído gratuitamente e garante também acessibilidade, já que toda a filmografia é exibida com closed caption (o sistema permite que legendas informem não apenas o que é dito, mas também todos os sons que fazem parte da cena) para os surdos. Haverá sessões com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, onde o narrador descreve com o máximo de detalhes o que pode ser visto na cena e o que é indicado fora dela. As sessões com audiodescrição podem ser agendadas até sexta-feira (20/12/2013) pelo telefone 53.3225-8255, ramal 205.

Confira os filmes exibidos:

20 de dezembro

17h (sessão exibida com closed caption, para surdos) e 19h

Caixa d’água: Qui-lombo é esse?

Direção: Everlane Moraes

Brasil, 2012, 15’, documentário, livre.

O documentário relata através de depoimentos de antigos moradores e de acervos fotográficos a importância no âmbito cultural e histórico do bairro

Getúlio Vargas, localizado em Aracaju, capital de Sergipe. A ênfase é dada à cultura negra e à presença do negro escravo e seus descendentes, com

o resgate de assuntos relacionados à sua origem, oralidade, localização geográfica e consciência de sua identidade racial. Mostrando que, apesar dessa comunidade existir em uma área urbana, ainda mantém muitos aspectos da vida em quilombo dos antigos negros escravos do Brasil.

Doméstica

Direção: Gabriel Mascaro

Brasil, 2012, 75’, documentário, livre.

Sete adolescentes assumem a missão de registrar por uma semana a sua empregada doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas imagens. Entre o choque da intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no ambiente familiar e se transforma num potente ensaio sobre afeto e trabalho.

 

21 de dezembro

17h (sessão exibida com closed caption, para surdos) e 19h

Kátia

Direção: Carla Holanda

Brasil, 2012, 74′, documentário, livre.

O documentário conta a história da primeira transexual eleita para um cargo político no Brasil. Além de mostrar como José se transformou em Kátia Tapety, o filme apresenta a trajetória política da travesti piauiense que lidou com o preconceito do pai na infância, mas hoje é respeitada entre seus conterrâneos. Ela foi a vereadora mais votada de seu município por três vezes consecutivas e chegou a vice-prefeitura da cidade de Colônia do Piaui, entre 2004 e 2008.

 

Dia 22 de dezembro

17h (sessão exibida com closed caption, para surdos) e 19h

Brasília segundo Feldman

Direção: Vladimir Carvalho.

Brasil, 1979, 21′, documentário, livre.

Material documental filmado pelo ‘designer’ americano Eugene Feldman, em visita a Brasília na época de sua construção: a precariedade da segurança dos trabalhadores em razão do ritmo acelerado das obras e depoimentos de pioneiros sobre as condições de vida dos candangos.

 

As hiper-mulheres

Direção: Takumã Kuikuro, Carlos Fausto, Leonardo Sette

Brasil, 2011, 80’, documentário, livre.

Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios, enquanto a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente. Premiado no festival de Gramado com os prêmios Especial do Júri e Melhor Montagem.

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