Diário da Manhã

sexta, 19 de abril de 2024

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Vereador Marcus Cunha critica deputados que apoiam pedágios

20 novembro
17:56 2013
Vereador afirma que movimento pela ilegalidade da cobrança deve ser reconhecido

Vereador afirma que movimento pela ilegalidade da cobrança deve ser reconhecido

Em discurso inflamado na Câmara, nesta quarta-feira, o vereador Marcus Cunha (PDT) criticou o deputado federal Fernando Marroni (PT) e a deputada estadual Miriam Marroni (PT) que se reuniram, no dia 13 deste mês, em Porto Alegre, com representantes do Ministério dos Transportes, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, para tratar dos pedágios do Polo Pelotas. Segundo o parlamentar, nas três audiências realizadas este ano, com o apoio Fórum de Vereadores da Metade Sul (duas no plenário do Legislativo pelotense e uma no Chafariz da rua 7 de Setembro) para tratar sobre a ilegalidade da prorrogação do contrato com a Ecosul, nenhum dos órgãos ligados ao governo federal nem o casal de deputados participaram ou, sequer, se manifestaram sobre o tema. “Agora se consideram interlocutores do governo federal para debater os pedágios do Polo Pelotas”, questionou.
Taxativo, o pedetista afirmou que o encontro em Porto Alegre não passou de uma reunião do PT, uma vez que só participaram políticos da sigla. Na condição de representante do Fórum dos Vereadores da Metade Sul, o vereador lembrou o apoio obtido em toda a região por mais de 21 mil pessoas, que assinaram o documento contra o termo aditivo que prorrogou até 2026, sem licitação, o contrato entre governo federal e Ecosul e o aumento do valor da tarifa em 58%.
“Em todas as cidades onde foram colhidas as assinaturas tivemos o apoio das câmaras de vereadores. Inclusive nesta (Pelotas), com aprovação por unanimidade. Por isso, eles podem não concordar com o que defendemos, mas não podem desconhecer o movimento realizado aqui”, afirmou Cunha.
Segundo o vereador, a proposta defendida pelos deputados é a mesma do diretor da Ecosul, José de Lima Palermo Filho, que também não foi convidado para a reunião. Marcus Cunha lembrou que, no início de 2013, ao anunciar a primeira audiência pública para discutir o assunto, recebeu a visita do diretor da Ecosul, que lhe pediu para não realizar o evento porque o assunto já estava sendo discutido e os valores seriam reduzidos.  A proposta da empresa não foi aceita, porque, de acordo com o vereador, o que está sendo questionado é a ilegalidade do contrato e não os valores cobrados.

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