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Governador apresenta nova proposta de reforma do Magistério

Governador apresenta nova proposta de reforma do Magistério
16 janeiro
08:41 2020

Após semanas de diálogo com deputados e de projeções e estimativas de impactos, o governador Eduardo Leite apresentou, ontem, uma nova proposta de reforma do Magistério. O projeto contempla as mudanças propostas inicialmente no Projeto de Lei 507, entre elas remuneração dos professores na modalidade de subsídio e novo plano de carreira, com estrutura de níveis de acordo com a formação de cada um, incorporando uma nova tabela de dispersão de níveis (formação dos professores) e classes (progressão), além de aplicar a todos os níveis o reajuste de 12,84% do novo piso nacional do Magistério.

“Essa nova proposta terá um reflexo nas nossas contas de R$ 350 milhões somente no ano de 2020. É um grande esforço que estamos fazendo para superar esse capítulo da necessidade de completivo para chegar ao piso do Magistério. Com esse projeto, não haverá necessidade de se pagar completivo porque todos os salários serão superiores ao piso”, explicou o governador à imprensa.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
(Todos os valores se referem a uma carga horária de 40 horas semanais) 

>>Graduação

Como é atualmente, com valores do antigo piso do magistério

Os professores em início de carreira com graduação atualmente recebem:

• R$ 2.331,37 de vencimento básico
• R$ 226,37 de completivo
• Total: remuneração de R$ 2.557,74

Antiga proposta do governo do Estado, protocolada na AL em dezembro, com valores do antigo piso do magistério

O aumento no salário dos professores seria de 19,8% em três anos. O piso do professor em início de carreira com graduação chegaria a:

• R$ 2.852,20 em 2020
• R$ 3.029,04 em 2021
• R$ 3.216,84 em 2022

Com o novo piso do Magistério, caso o novo projeto do Estado não seja aprovado

Os professores em início de carreira com graduação receberão:

• R$ 2.331,37 de vencimento básico
• R$ 554,78 de completivo
• Total: R$ 2.886,15

Com o novo piso do magistério e com aprovação do novo projeto do Estado, apresentado quarta-feira

O professor em início de carreira com graduação deixa de receber completivo porque receberá R$ 3.030,53, valor superior ao novo piso do Magistério (fixado em R$ 2.886,15). Isso significa um aumento de 18% com relação ao que recebe o professor em início de carreira com graduação em 2019.

>>Doutorado

Como é atualmente, com valores do antigo piso do magistério

Hoje, o professor em início de carreira que tem especialização, mestrado ou doutorado recebe o mesmo valor de um professor sem pós-graduação. A remuneração era de R$ 2.520,40 e, para chegar ao valor do piso antigo, o professor também recebia um completivo de R$ 37,34, alcançando R$ 2.557,74.

Antiga proposta do governo do Estado, protocolada na AL em dezembro, com valores do antigo piso do magistério

O subsídio subiria para o professor com doutorado no início de carreira para:

• R$ 3.531,30 em 2020
• R$ 3.750,24 em 2021
• R$ 3.982,75 em 2022

Não haveria necessidade de completivo, pois o valor seria superior ao antigo piso do magistério.

Com o novo piso do Magistério, caso o novo projeto do Estado não seja aprovado

O professor em início de carreira com especialização, mestrado ou doutorado recebe:

• R$ 2.520,40 de subsídio
• R$ 365,75 de completivo
• Total: os mesmos R$ 2.886,15 que o professor de início de carreira com graduação receberá.

Com o novo piso do magistério e com aprovação do novo projeto do Estado, apresentado nesta quarta-feira (15/1)

O professor em início de carreira com doutorado (nível 6, classe A) receberá R$ 3.752,09 sem necessidade de completivo, um aumento de 47% em relação à remuneração anterior. Na última classe de doutorado (nível 6, classe F), o subsídio pode chegar a R$ 5.049,56.

O aporte do governo para cumprir o piso do Magistério e a proposta de novos subsídios terão um reflexo de R$ 350 milhões nas contas do Estado em 2020.

 

EDUARDO explicou que todos os salários serão superiores ao piso

EDUARDO explicou que todos os salários serão superiores ao piso

NOVAS VANTAGENS

Além do projeto específico do Magistério, os professores ativos e inativos se enquadram nos PLCs 503 e 505, que prevêem novas vantagens para os servidores estaduais.

Nova alíquota previdenciária
• Para os ativos, cai de 14% para, em média, de 8% a 9%.
• A redução, que significa dinheiro no bolso do trabalhador, já foi aprovada na Assembleia Legislativa.

Aumento do abono família aos professores que têm filhos
• Hoje, é de R$ 44 por dependente.
• Com o PLC 505, passa para R$ 120 por dependente para quem ganha até R$ 3 mil. Para quem recebe acima desse valor, o governo pretende extinguir o pagamento.

Isenção do vale-alimentação
• Professores que recebem até R$ 2 mil líquidos ficam isentos do estorno do vale-alimentação.

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