Diário da Manhã

sexta, 26 de abril de 2024

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GAUCHAO 2017 : Dois meses para definir futuro

23 janeiro
08:59 2017

O Campeonato Gaúcho foi encurtando nos últimos dois anos, com o rebaixamento de três equipes a cada edição e o acesso de apenas uma da Série B. Assim a primeira divisão caiu de 16 para 12 times. O Rio Grande do Sul segue a tendência nacional de esvaziamento dos estaduais, o que favorece aos grandes clubes (ou os que têm calendário nacional) e muito ruim para os representantes do interior. Quem não for bem na competição, jogará apenas dois meses.

Internacional comemorou o hexa em 2016: Dula Gre-Nal só não venceu o estadual duas vezes em 60 anos

Internacional comemorou o hexa em 2016: Dula Gre-Nal só não venceu o estadual duas vezes em 60 anos

A competição começará no próximo domingo. Quatro partidas serão disputadas nesse dia 29 de janeiro: Veranópolis x Internacional, Juventude x Brasil, Passo Fundo x São Paulo e Cruzeiro x São José. Já na segunda-feira (dia 30) jogarão Novo Hamburgo e Caxias. A rodada será completada no dia 2 de fevereiro com o jogo entre Grêmio e Ypiranga. A fase classificatória será disputada em turno único, estendendo-se até 29 de março.

Ao final da primeira fase, as oito equipes de melhor pontuação passarão para as quartas de final. Os dois últimos serão rebaixados para a Divisão de Acesso. A segunda fase seguirá o chaveamento clássico: o primeiro colocado enfrentará o oitavo; o segundo pegará o sétimo…  Assim por diante. A mudança em relação ao ano passado é que nas quartas haverá jogos de ida e volta.

Os vencedores de cada cruzamento passarão para as semifinais, que, por sua vez, apontarão os finalistas. Os três primeiros colocados garantirão vaga na Copa do Brasil. Caso sejam equipes já asseguradas no torneio, a vaga passará para que vier imediatamente atrás na classificação geral, que incluem a terceira e segunda fases.

O Campeonato Gaúcho é dominado pela Dupla Gre-Nal. Nos últimos 60 anos, houve apenas dois momentos de exceção: os títulos do Juventude em 1998 e do Caxias, em 2000. O Internacional ganhou os últimos seis títulos e busca o heptacampeonato. O Grêmio tenta retomar a hegemonia estadual – título que ganhou pela última vez em 2010.

 

Lenílson é um dos contratados do Brasil para a temporada de 2017 Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Lenílson é um dos contratados do Brasil para a temporada de 2017
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

G. E. BRASIL  

O Brasil ganhou o título do Interior em 2014 e 2015. No ano passado entrou na competição como a principal força do interior (recém promovido à Série B do Brasileiro), mantendo a mesmo time do ano anterior. Fez apenas a oitava campanha na primeira fase e foi eliminado nas quartas de final pelo Grêmio. Agora convive com a dúvida, porque mudou metade do elenco nesta virada de ano. Está refazendo seu sistema ofensivo.

O que se contrapõe aos resultados ruins da pré-temporada (dois empates e duas derrotas) é a qualidade técnica mostrada pelo elenco. Rennan Oliveira, Aloísio, Lenílson, João Afonso e Eder Sciola mostram capacidade para ocupar a vagas abertas pela saída de Diogo Oliveira, Felipe Garcia, Ramon, Elias, Washington e Weldinho (titulares que deixaram o Brasil no final de 2016).

A defesa é praticamente a mesma do ano passado. O grande trunfo do Xavante para fazer remontar o time e fazer grande campanha no Gauchão é o técnico Rogério Zimmermann, que, em maio, completa cinco anos no comando do Xavante. A meta é manter-se na Série A e, se possível, garantir vaga na Copa do Brasil de 2018.

Time-base: Eduardo Martini; Eder Sciola, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, Nem, Lenílson, Rennan Oliveira e Jean Silva; Gustavo Papa (Aloísio). Técnico: Rogério Zimmermann.

SER CAXIAS

De volta à primeira divisão, depois da surpreendente queda em 2015, o Brasil espera retomar a condição de um dos principais times do interior gaúcho. O técnico Luís Carlos Winck – no clube desde setembro do ano passado – busca em jogadores de confiança, que trabalharam com ele no Lajeadense, a base para o time grená ser protagonista no Gauchão.

Os laterais Thiago Machado e Márcio Goiano; o zagueiro Laércio, o volante Marabá e o atacante Gilmar (todos ex-Lajeadense) foram contratados pelo Caxias a pedido de Winck. Do time, que foi campeão da Divisão de Acesso do ano passado, permanecem o experiente goleiro Marcelo Pitol, o zagueiro Geninho e o atacante Jajá, que irá disputar posição com Gilmar.

Outra contratação feita pelo Caxias é o zagueiro Edson Borges, ex-Veranópolis e que estava no Boa Esporte. O possível destaque do time é o meia Nicolas.

Time-base: Marcelo Pitol; Thiago Machado, Geninho, Jean e Márcio Goiano; Marabá, Elyeser, Wagner, Júlio César e Nicolas; Gilmar (Jajá). Técnico: Luiz Carlos Winck.

Juventude prioriza trabalho com jovens e espera repetir temporada mágica Foto: Arthur Dallegrave/Assessoria Juventude

Juventude prioriza trabalho com jovens e espera repetir temporada mágica
Foto: Arthur Dallegrave/Assessoria Juventude

E. C. JUVENTUDE

O Juventude fez uma temporada inesquecível em 2016. Foi vice-campeão gaúcho, eliminando o Grêmio nas semifinais dentro da Arena; chegou à fase de quartas de final da Copa do Brasil, com uma vitória história diante do São Paulo, no Morumbi, nas oitavas; e assegurou o retorno à Série B do Brasileiro, depois de sete anos do rebaixamento. O problema é que o clube perdeu seus principais expoentes.

O técnico Antônio Carlos Zago foi contratado pelo Internacional e levou junto o meia-atacante Roberson e o zagueiro Klaus. Já o excelente goleiro Elias foi emprestado à Chapecoense. As perdas não mudam a política do clube, que é de priorizar o trabalho com jogadores jovens – muitos deles revelados na base. Por isso promoveu o técnico Paulo César Parente, que estava na equipe sub-20 (campeã estadual de 2016).

A contratação nessa ideia é do meia-atacante Hugo, 38 anos, que estava de volta ao clube (é a terceira vez que joga no Juventude). No último amistoso antes do Gauchão, perdeu por 1 a 0 em casa para o São José.

Equipe-base: Douglas; Bruno Ribeiro, Micael, Juan e Pará; Wanderson, Lucas, Murilo, Walacer e Felipe Lima; Caion. Técnico: Paulo César Parente.

D’Alessandro retorna e é o principal reforço do Inter Foto: Ricardo Duarte/Inter

D’Alessandro retorna e é o principal reforço do Inter
Foto: Ricardo Duarte/Inter

S. C. INTERNACIONAL

O Internacional disparou como o maior vencedor da história do Campeonato Gaúcho. São 45 títulos desde 1927 contra 36 do Grêmio. A hegemonia foi ampliada nos últimos seis anos. Só que, em 2017, o Colorado se encontra abalado pelo inédito rebaixamento no Brasileiro do ano anterior. Como irá reagir a essa nova realidade? Essa é a dúvida que cerca o Beira-Rio neste começo de temporada.

A principal esperança de um ano diferente do que foi 2016, embora tenha sido campeão gaúcho na temporada passada, é a volta do líder Andreas D’Alessandro. O argentino retorna de empréstimo de um ano ao River Plate. A tão necessária reformulação do elenco é discreta. Os meias Alex e Anderson não estarão no grupo. O primeiro rescindiu contrato e o segundo foi colocado à disposição interessados na sua contratação. William está fora dos planos, pois seu desejo é se transferir para o futebol europeu.

Os contratados não animam a torcida colorada: os zagueiros Neris e Klaus; os laterais Alemão e Uendel; e o atacante Roberson. O comando da equipe será de Antônio Carlos Zago, que fez bom trabalho no Juventude.

Time:base: Danilo Fernandes; Alemão, Klaus, Ernando e Uendel; Rodrigo Dourado, Eduardo Henrique, D’Alessandro, Sejais e Valdívia; Nico López. Técnico: Antônio Carlos Zago.

 

Douglas permanece no Grêmio: notícia mais festejada

Douglas permanece no Grêmio: notícia mais festejada

GRÊMIO PORTO ALEGRENSE

O Grêmio começa a temporada de 2017 de forma diferente das de anos anteriores. Há alívio pela conquista do título da Copa do Brasil. A prioridade do ano é a Libertadores – uma competição que irá se estender até novembro -, mas a conquista do Gauchão terá um significado especial. O Tricolor espera se sobrepor ao tradicional adversário como deve ocorrer numa disputa de um time da primeira divisão contra outro que é da segunda.

A janela de transferência internacional termina no dia 31. Se nenhum titular sair até lá, o técnico Renato Gaúcho terá o privilégio raro de puder repetir a escalação do ano anterior. Luan e Walace – campeões olímpicos no Rio-2016 – são jogadores como mercado no exterior. A permanência do meia Douglas foi a notícia mais festejada neste começo de ano.

O Grêmio priorizou a contratação de um centroavante “fazedor de gols”. Depois de algumas tentativas frustradas, a diretoria anunciou o acerto com Jael, ex-Joinville. Também fez aposta no jovem peruano Beto da Silva, de 20 anos. Contratou ainda os laterais Leo Moura e Leonardo Gomes; e o volante Michel.

Time-base: Marcelo Grohe; Edilson, Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Ramiro, Douglas, Luan e Pedro Rocha. Técnico: Renato Gaúcho.

EC CRUZEIRO

O Cruzeiro escapou do rebaixamento na última rodada do Gauchão de 2016 por conta de uma vitória inesperada diante do Veranópolis no Antônio David Farina. O clube espera fazer uma boa campanha nesta temporada, quando finalmente deve começar a jogar no seu estádio em Cachoeirinha. As primeiras partidas do ano serão ainda realizadas no Antônio Vieira Ramos, em Gravataí.

A principal contratação do time estrelado é do atacante Giancarlo, que disputou à Série B do Brasileiro pelo Tupi de Juiz de Fora. O destaque é Thiago Alagoano, que, neste sábado, marcou dois gols no empate por 2 a 2 com o Novo Hamburgo – último amistoso do time antes da estreia no Gauchão. Metade do elenco estava no Cruzeiro em 2016.

Time-base: Deivit; John Lennon, Fernando Pinto, Tiago Stefen e Sander; Benhur, Reinaldo, Matheus, William Kozlowsky e Thiago Alagoano; Lucão (Giancarlo). Técnico: Ben-Hur Pereira.

 

 

São José mantém equipe que foi destaque na temporada passada

São José mantém equipe que foi destaque na temporada passada

E. C. SÃO JOSÉ

O São José entra no Gauchão como uma das principais forças do interior. O time é praticamente o mesmo que fez a segunda melhor campanha da edição do ano passado, ficando atrás apenas do Grêmio. Em 2016, o Zequinha foi até à fase semifinal, quando caiu fora diante do Internacional. Uma campanha sustentada por sólido sistema defensivo, que sofreu apenas oito gols em 16 partidas.

Do time titular do ano passado, o São José não irá contar com apenas dois jogadores: o lateral-esquerdo Deivid, que está no Cianorte e o centroavante Heliardo, que se transferiu para o futebol português. Para a lateral foi contratado Dudu Mandai, ex-Farroupilha, São Paulo e Passo Fundo; e para o ataque a aposta é em Paulinho Semionatto – um jogador de modalidade em campo.

Por conta do destaque no ano passado, alguns jogadores saíram do Passo D’Areia, por empréstimo, e retornaram neste começo de temporada. É o caso do bom atacante Jô, que esteve no Londrina; do zagueiro Vagner Fogolari, que jogou a Série B pelo Sampaio Correa. Neste trabalho de continuidade do Zequinha destaque também para o técnico China Balbino, que está no cargo desde agosto de 2015.

Time-base: Fábio; Bindé, Claudinho, Vagner e Dudu Mandai; Felipe Guedes, Fábio Carilho, Clayton, Rafinha e Jô; Paulinho Semionatto. Técnico: China Balbino.

EC Novo Hamburgo

O Novo Hamburgo confia ainda no meio-campista Preto (um símbolo do clube anilado) para fazer boa campanha no Gauchão de 2017. Com investimento bem inferior ao de anos anteriores, especialmente o de 2015, quando montou o esquadrão “Galáticos do Vale”, com Magrão, Leandrão, Bolívar e Thiago Humberto. Agora o grupo é formado por atletas rodados no interior gaúcho, mas sem o glamour de dois anos atrás.

Além de Preto, o também meia Juninho está de volta ao Novo Hamburgo. A principal contratação é o atacante João Paulo, que fez temporadas de sucesso no Ypiranga em anos anteriores. O jogador é tão importante que a diretoria do clube não permitiu que ele saisse para jogar no Brasil. Outros experientes em Gauchão são o zagueiro Júlio Santos e Branquinho. Os dois jogaram no Passo Fundo. Também tem o volante Jardel, que já passou por uma meia dúzia de equipes gaúchas, e o lateral-esquerdo Brida.

O time de Beto Campos encerrou sua participação para o Gauchão no sábado com empate por 2 a 2 diante do Cruzeiro, no Estádio do Vale.

Time-base: Matheus Cavichiolli; Léo, Júlio Santos, Pablo e Assis; Amaral, Jardel, Preto, Jeff Silva e Branquinho; João Paulo. Técnico: Beto Campos.

EC Passo Fundo

O Passo Fundo começou muito mal o Gauchão do ano passado, sofrendo goleadas nas duas primeiras rodadas. Essa arrancada negativa fez com que Ben-Hur Pereira fosse demitido e Paulo Porto chegasse ao Vermelhão da Serra para realizar uma campanha digna. O treinador foi mantido. E terá novamente que fazer um bom trabalho para que a torcida não sofra novamente. Os investimentos são modestos.

A principal estrela do time é o volante Rodrigo Possebom, que jogou na Premier League, vestindo a camisa do Manchester United. Mas não vingou no futebol europeu e vive agora outra realidade. O goleiro Fernando Junior, o meia Mikael e o atacante Giovane Rosa – dois ex-jogadores do Pelotas – são titulares no Passo Fundo.

Time-base: Fernando Jr; Dagoberto, Juan Sosa, Gustavo Miranda e Ruan (Xaro); Kasado, Rodrigo Possebom, Felipe Nunes, Miakel e Saldanha; Giovani Rosa. Técnico: Paulo Porto.

Cleverson: destaque

Cleverson: destaque

E. C. SÃO PAULO 

Há três anos, o São Paulo entra no Campeonato Gaúcho como candidato ao rebaixamento. Há três anos, o time da Linha do Parque se mantém na Série A, enquanto clubes bem mais estruturados caem para a segunda divisão. É o caso de Pelotas, em 2014; Caxias, em 2015; e Lajeadense, em 2016. De novo, o Caturrita convive com a mesma desconfiança, mas a equipe sinaliza que pode mais do que simplesmente brigar para não cair.

Jogadores experientes como Lacerda, Cleverson, Cleiton e Neílson formam a base de sustentação do time comandado por Gilson Maciel. A vitória de virada por 2 a 1 diante do Brasil, sábado, no Bento Freitas, deu confiança ao São Paulo para encarar mais um desafio no Gauchão, tentando manter a vaga conquistada em 2013.

Time-base: Rafael Roballo; Ângelo, Lacerda, Navarro e Alisson Gaúcho; Dema, Roberto, Welder, Cleiton e Cleverson; Neilson. Técnico: Gilson Maciel.

VERANÓPOLIS E. C. R. C

Clube safrista (só joga alguns meses do ano – durante o Gauchão), o Veranópolis sempre se diferenciou dos demais “pequenos” pelo alto investimento. Neste ano, o clube serrano foi mais comedido na busca por jogadores e também mudou bastante a fotografia. O VEC costumava repetir a cada temporada um número razoável de jogadores. De estaduais anteriores, Eduardinho e D’Agostini são remanescentes entre os titulares, além dos reservas Douglão, Rafael Mineiro, Jadson e Favoni.

Para jogar ao lado do incansável Eduardinho, o Veranópolis contratou Athos, que, no ano passado, estava no São Paulo. A maioria dos jogadores é nova no Antônio David Farina e também com pouca rodagem no futebol gaúcho. Assim também é o treinador Tiago Nunes – um estreante na primeira divisão.

No ano passado, o VEC investiu alto, mas fez uma campanha apenas suficiente para se manter na primeira divisão. Andou toda a competição na mira do rebaixamento – algo inédito na história do clube. O Veranópolis nuca caiu desde que chegou à elite estadual em 1994.

Time-base: Reynaldo; Vinícius Bovi, Leo D’Agostini, Zé Roberto e Murilo; Jonatas Obina, Matheus Santos, Eduardinho, Athos e Jean Carlos; Keké. Técnico: Tiago Nunes.

YPIRANGA F. C.

O Ypiranga vai para o primeiro Gauchão – desde que retornou à primeira divisão em 2014 – sem o técnico Leocir Dall’Astra. Em setembro foi encerrado o ciclo do treinador no clube de Erechim. Ela comandava a equipe desde fevereiro de 2012. Carlos Moraes é o atual treinador. Essa troca se estendeu também ao grupo de jogadores, com a saída de alguns atletas importantes no acesso da equipe à Série C do Brasileiro.

Na defesa, Carlão e Negretti são remanescentes de temporadas anteriores. Para a lateral-esquerda, o Ypiranga contratou Vinícius Silva, que jogou no Pelotas nos dois últimos anos. Para o meio-campo, as principais contratações são Diego Torres, ex-Cruzeiro; e Éder, ex-Veranópolis. Michel é a esperança de gol. Ele foi contratado para substituir João Paulo, que se transferiu para o Novo Hamburgo. Michel foi o goleador do Gauchão de 2015 pelo Passo Fundo, com 11 gols.

Uma mostra de força do Ypiranga nesta pré-temporada foi a vitória por 1 a 0 no amistoso com o Santos, semana passada, no Colosso da Lagoa. O gol foi marcado justamente por Michel.

Time-base: Carlão; Márcio, Tairone, Negretti e Vinícius Silva; Henrique, Araújo, Eder, Diego Torres e Kaio Wilker; Michel. Técnico: Carlos Moraes. 

 

 

 

 

 

 

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