Mostra do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas
Transformar a escola em espaço de valorização da diversidade, de inclusão e de promoção da igualdade racial, reconhecendo e respeitando as diferenças. Principal objetivo do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI), do Colégio Municipal Pelotense. Sob a coordenação das professoras Ana Lúcia Borges, Maria Graciane Pereira e Maritza Flores Ferreira Freitas, o núcleo do “Gato Pelado” está realizando mostra alusiva à consciência negra. No hall de entrada do Pelotense, pode ser visitada exposição. No local estão desenhos de alunos, colagens, bordados, peças artesanais e cartazes.
No hall do “Gato Pelado” pode ser visitada exposição alusiva à consciência negra
Com o lema “Por uma educação antirracista”, o NEABI também divulga as atividades realizadas, como palestras e oficinas. Nos dez anos da lei federal que estabelece o ensino da história e cultura afrobrasileiras, o núcleo justifica o trabalho: “A demanda da comunidade afrobrasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639 que alterou a Lei 9.394/96, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afrobrasileiras e africanas”.
Núcleo divulga reflexão do antropólogo e escritor Kabengele Munanga: “O resgate da memória coletiva e da história da comunidade negra não interessa apenas aos alunos de ascendência negra. (…) Além disso essa memória na pertence somente aos negros. Ela pertence a todos, tendo em vista que a cultura da qual nos alimentamos cotidianamente é fruto dos segmentos étnicos que, apesar das condições desiguais nas quais se desenvolvem, contribuíram, cada um de seu modo, na formação da riqueza econômica e social da identidade nacional”.
