Diário da Manhã

sexta, 26 de abril de 2024

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O contraponto legal ao comércio paralelo

11 junho
16:57 2015

De que forma o mercado paralelo de contrabandistas afeta o comércio legal no Brasil? O presidente do Grupo Marpa – empresa responsável pelo registro de marcas e patentes – apresenta o contraponto legal a esse mercado que anualmente faz o Brasil perder cerca de R$ 65 billhões

Valdomiro Soares

Valdomiro Soares

Pesquisa divulgada pelo Datafolha revelou que um em cada três brasileiros já comprou mercadoria contrabandeada e que 45% deles não sabiam estar adquirindo um produto desse gênero. A informação reavivou a discussão sobre o assunto. Afinal o que estimula o contrabando no país e de que forma a venda de produtos ilegais prejudica a sociedade? De acordo com o presidente do Grupo Marpa – empresa responsável pelo registro de marcas e produtos legais – Valdomiro Soares, o contrabando além de não gerar empregos formais no país, prejudica aquelas pessoas que de forma honesta tentam ganhar a vida, incentiva o crime organizado e ainda prejudica, e muito, a economia do país.

Valdomiro ressalta que o combate à pirataria deveria ser feito em duas frentes. A primeira incentivando à proteção dos produtos para amenizar o contrabando. “A proteção legal é a melhor forma de diminuir a comercialização de produtos piratas, pois se combate à pirataria com a legalidade, por isso deveria ter algum programa que buscasse isso”, explica o presidente da Marpa. A segunda seria em relação ao reforço na fiscalização das fronteiras, principalmente entre Brasil e Paraguai, onde entra o maior número de produtos contrabandeados, principalmente eletrônicos, roupas, calçados, brinquedos, perfumes e medicamentos.

“O mercado ilegal movimenta R$ 65 bilhões. O Brasil perde anualmente esse dinheiro, valor que poderia muito bem ser investido para estimular o nosso mercado legal, para oportunizar melhoras de vida no Brasil e serviços com carteira assinada e direitos trabalhistas. Um dinheiro que inclusive poderia aplicado na saúde e educação”, ressalta Valdomiro Soares. O que o Brasil perde para o contrabando equivale ao Produto Interno Bruno (PIB) do Panamá, 88ª maior economia mundial.

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