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sexta, 26 de abril de 2024

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Polícia investiga abuso sexual de crianças com “Operação Sem Silêncio”

Polícia investiga abuso sexual de crianças com “Operação Sem Silêncio”
31 outubro
09:49 2014

Das 20 denúncias investigadas 17 são confirmadas, sendo que oito são de abusos sexuais em crianças e adolescentes.

A delegada substituta da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Lisiane Mattarredona, revelou ontem o resultado da Operação “Sem Silêncio”, deflagrada na quarta-feira para averiguar 20 denúncias de maus-tratos, pedofilia, abandono, negligência e abuso sexual de crianças. Segundo a delegada, a equipe de policiais confirmou a veracidade em 17 casos, sendo oito de meninos e meninas abusados sexualmente dentro de seus lares. As crianças que sofreram abuso sexual têm entre sete e nove anos de idade e são de ambos os sexos.

Estarrecida a delegada revela que em todos os casos os autores da violência sexual são pais, padrastos, tios ou vizinhos. Não houve flagrante em nenhuma das situações, porque como os agressores estão dentro de casa, sendo muito difícil obter evidências ou testemunhas, a menos que alguém denuncie, conforme ocorreu nestes oito casos de abuso sexual, que a Delegacia recebeu a informação anônima de parentes e vizinhos.

A delegada pede a colaboração da população para este tipo de denúncia, que pode ser feita anonimamente direto na DPCA, na Rua Anchieta número 3.056, pelo telefone (53) 3225.4567, pelo Disque 100, ou pelo número 197. As ligações são gratuitas.

As crianças encontradas em situação de risco foram encaminhadas para o Conselho Tutelar e vítimas de abuso sexual também para o Núcleo de Apoio à Criança e ao Adolescente (Naca), especializado no atendimento psicológico de vítimas. A delegada espera concluir os inquéritos policiais em no máximo 30 dias, para além de responsabilizar os envolvidos, também tirá-los de perto das crianças.

PLANTÃO DE POLÍCIA

◘ Suspeito/latrocínio

Um dos suspeitos de envolvimento no latrocínio de Thales Gabriel Brito da Silva, 17 anos, foi preso na tarde de ontem, no Bairro Navegantes. Em seu poder os agentes da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) encontraram uma pistola calibre 380. Em depoimento prestado ao delegado Guilherme Calderipe, ele negou envolvimento no crime, mas as investigações apontam que era ele quem conduzia o Ford Escort que foi flagrado nas imagens captadas pelas câmeras de segurança. O estudante foi morto quando caminhava pela Rua General Telles. Ele levou um tiro nas costas quando correu para tentar fugir do assalto. O autor do disparo e o outro envolvido ainda não se apresentaram à Polícia.

Adolescente/morte

O adolescente de iniciais F.M.F., de 16 anos, morreu após ser atingido por disparo de arma de fogo na cabeça.  O fato ocorreu na madrugada de ontem, no interior do apartamento localizado em um condomínio na Avenida Juscelino Kubitschek. A vítima estava acompanhada de dois amigos, ambos de 16 anos, quando houve o disparo.

Na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento o fato foi registrado como sendo suicídio, mas segundo o delegado de Homicídios, Félix Rafanhim, somente após a perícia na arma e exame residuográfico, bem como após serem ouvidas as testemunhas e que ele vai se manifestar indicando se seria homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). A princípio o disparo teria sido acidental, segundo versão dos amigos que estavam com a vítima.

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