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sexta, 26 de abril de 2024

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RECUPERAÇÃO : Paulo Porto muda de esquema

21 janeiro
08:37 2014

Com três desfalques no time, treinador pode optar por trio de zagueiros

Bruno Salvador pode ter outros dois zagueiros ao seu lado numa tentativa de fazer a defesa ser mais eficiente Foto: Alisson Assumpção/DM

Bruno Salvador pode ter outros dois zagueiros ao seu lado numa tentativa de fazer a defesa ser mais eficiente
Foto: Alisson Assumpção/DM

O Pelotas perdeu mais do que a partida de estreia no Gauchão, sábado, em Veranópolis. Perdeu também três jogadores: Felipe Garcia e César Santiago foram expulsos; e o Tiago Gaúcho sofreu uma torção no tornozelo direito, que pode ter afetado o ligamento. Em função desses problemas e considerando que a defesa apresentou deficiência diante do Esportivo, o técnico Paulo Porto pode optar pelo esquema 3-6-1 para jogar diante do Veranópolis, nesta quarta-feira, na Boca do Lobo.

Sem poder contar com dois volantes (Tiago Gaúcho e César Santiago), Porto testou no treino desta segunda-feira a formação com três zagueiros. O trio defensivo foi formado por Fred, Lucas Bahia e Bruno Salvador. Outra mudança ocorreu na lateral-esquerda. Saiu Carlos Alexandre e entrou Alex, que já foi utilizado nos dois últimos jogos, entrando no time durante o segundo tempo.

O meio-campo deverá ter Felipe Guedes, Carlos Alberto e Jefferson, com a presença de Lucas na função de articulação. No ataque, sem Gilmar e Rafael Santiago, lesionados; e Felipe Garcia, suspenso, a opção é o garoto Kayron. O provável time do Pelotas para enfrentar o Veranópolis, amanhã, às 20h30, na Boca do Lobo, é Paulo Sérgio; Fred, Lucas Bahia e Bruno Salvador; Igor, Felipe Guedes, Carlos Alberto, Jefferson, Lucas e Alex; Kayron.

Depois de perder na estreia no Gauchão, o Pelotas projeta a recuperação plena nos dois jogos seguidos dentro de casa: nesta quarta, contra o Veranópolis; e sábado, contra o Juventude. “Queremos conquistar os seis pontos”, afirma o volante Felipe Guedes.

Coutinho: “Se fizer gol, comemoro”

85417_ori_bruno_coutinhoO jogo desta quarta-feira, na Boca do Lobo, marca o reencontro de Bruno Coutinho com a torcida do Pelotas. O meio-campista ficou apenas 70 dias no clube na temporada passada, mas tempo suficiente para fazer sucesso dentro e fora do campo. Ele começou o Gauchão, fazendo gol – o primeiro do Veranópolis no empate por 2 a 2 com o Caxias, domingo, no Antonio David Farina. Se voltar a marcar amanhã, ele promete comemorar. “Não tem como não comemorar: o gol é o momento máximo do futebol”, afirma.

O jogador encara com naturalidade o enfrentamento com o Pelotas. “Isso é uma situação normal no futebol, mas pela identificação com o clube e pelo que fiz pelo Pelotas fica uma situação um pouquinha estranha”, revela o jogador – autor de dois no Bra-Pel em que o Lobão quebrou o tabu de quase 10 anos sem vencer o Brasil.

Coutinho imagina que possa ser vaiado pela torcida áureo-cerúlea. “Alguns não entenderam minha saída; outros entenderam. Eu poderia até ter continuado no Pelotas, até porque a proposta financeiramente era muito melhor do que a do Veranópolis. Só que fiz uma opção de trabalhar com o Julinho Camargo”, completa.

Bate Pronto – por Caldenei Gomes

Sina na estreia

Mais uma vez, o Pelotas perde na estreia do Gauchão. Uma sina que persegue os áureo-cerúleos. Foram três derrotas em estreia de Campeonato Gaúcho, antes do rebaixamento: 2002 – 3 a 1 para o Guarani-VA; 2003 – 3 a 0 para o Santa Cruz; e 2004 – 1 a 0 para o Esportivo. E mais cinco no retorno do clube à primeira divisão: 2010 – 3 a 2 para o Grêmio; 2011 – 2 a 1 para o Ypiranga; 2012 – 2 a 1 para o São Luiz; 2013 – 1 a 0 para o São José; e 2004 – 3 a 2 para o Esportivo.

O que deve ser resaltado é o poder de reação do time – mais uma vez, depois de estar perdendo por 2 a 0. O que chama atenção no lado negativo é a facilidade com que o adversário entrou na defesa do Pelotas nos três gols e no lance do pênalti defendido por Paulo Sérgio. Que Francisco da Silva Neto é um mau árbitro, não é nenhuma novidade… Mas as imagens da televisão mostram que ele acertou nos dois pênaltis. Mas deixou de dar uma falta sobre Jefferson – cometida pelo goleiro -, mas fora da área. Quanto às provocações de Chico Neto, são outras coisas. Se existiram, condenáveis.

 

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