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sexta, 26 de abril de 2024

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UFPEL : Estudantes apresentarão quinze montagens teatrais à comunidade

23 fevereiro
08:35 2018

Teatro local em alta a partir do fim de semana.  Até 11 de março haverá quinze apresentações em diferentes locais e horários. Trata-se da programação da “Mostra Final de Encenação Teatro 2017/2”, que reunirá montagens elaboradas para o curso de licenciatura em teatro da UFPel. Os trabalhos foram criados no segundo semestre para a disciplina “Encenação Teatral II”, que é ministrada pelo professor dr. Adriano Moraes. Abertura será sábado às 18h com “A Busca do Eros”, e o local será o bloco 2 do Centro de Artes (CEARTES) – esquina das ruas Álvaro Chaves e Conde de Porto Alegre. No domingo às 20h, espetáculo “A Caixa de Pandora”, e o local será o Centro de Treinamento do Tholl.

teatro A busca do erosEROS – Na abertura da mostra, montagem que apresenta dança-teatro. Em dezesseis quadros, criação decorre da reunião de três grupos: “Opinião” de Athila Cassuriaga; “Cia. Personae” de Roberta Pires; “Los Menos Peores” de Germano Rusch. Também integra o núcleo, a atriz e dançarina Miriam Brockman. Eles divulgam: “Essa união se deu pela grande vontade de trabalhar juntos, devido ao alto grau de interesses artísticos e pessoais. ‘A busca do Eros’ é um experimento teatral, vinculado à disciplina de Encenação Teatral 2, que se baseia nas histórias de Athila Cassuriaga na busca pelo ‘amor’. Utilizando a estética dança-teatro o grupo busca criar, a partir de estímulos compostos, representações das várias experiências de namoro do performer. De maneira cronológica, quadro por quadro é abordado com movimentações e criações visuais a partir de vivências. Emblemáticas e polêmicas fases do performer são abordadas, reverberando assim, em suas intensas histórias na busca do Eros”.

DANÇA-TEATRO – O espetáculo reúne os quadros: Tradicional; Obsessão; Aventura; Princesa; Miss; Teatro; Fogo; Sociedade; Química; Conversão; Culpa; Máscara; Magia; Água; Paciência; Eros. Sobre a concepção, grupo menciona: “É inegável nossa necessidade de compor com o corpo e com imagens. A dança-teatro é uma linguagem que instiga todos do grupo, atores e bailarinos que gostam de compor de forma visceral, passional e com ritmo. ‘A Busca do Eros’, para nós, traz um tema atemporal e muito mutável, levando em consideração a necessidade humana de amar e, também, de distorcer cada vez mais esse sentimento. Analisar as histórias reais e trabalhar a partir desses estímulos se torna um processo técnico e, também, emocional, onde exploramos diferentes possibilidades de biodrama. As criações de movimentos, imagens e textos falados no experimento, são feitas a partir de estímulos compostos de cartas, músicas, documentos, fotos, perfumes, presentes, objetos e relatos de cada experiência. Na dramaturgia, abre-se um campo fértil de análise filosófica, bebemos de conceitos do esteticismo de Oscar Wilde e de filósofos contemporâneos como Zygmunt Bauman e Byung-Chul Han”.

ELENCO também conta com Janiel Bitencourt e Carmen Hoffman. A direção é de Athila Cassuriaga. Músicos: Gustavo Soares; Vinicius Terres; Ricardo Ferreira; Pablo Cid Bember. Figurinos de Leandra Benito. Ingresso: R$5,00.

“A Caixa de Pandora” será no domingo

A segunda apresentação da Mostra de Encenação Teatral da UFPel, será no domingo às 20h. “A Caixa de Pandora” será interpretada no Centro de Treinamento do Tholl – rua Garibaldi 630. A criação é da Cia. Los Menos Peores, que conta com o talento de Germano Rusch, e o elenco reúne: Brenda Seneme; Patrícia Cordona; Nay Costa; Athila Cassuriaga; João Vitor; Roberta Pires. O grupo conta com patrocinadores: Schin; Infinity Bartenders; Cézanne filmes; IDesign.  Apoio cultural: Grupo Tholl. Ingresso a R$5,00.

MITOLOGIA – O grupo divulga: “Pandora é muito mais que um texto ou uma encenação teatral. Esse trabalho tem a essência de problematizar todos, os meus, os seus e os nossos, anseios dentro deste mundo. A escolha de Pandora vem por ser um texto muito atual, em que na grande maioria das vezes, o público se identifica. Da melhor e da pior forma possível. Até quando a mitologia não é mais considerada mito em meio a nossa contemporaneidade?”.

EQUIPE técnica conta com: Leão Jahan na sonoplastia; Dora Ventura criou os figurinos; cenário a cargo de Matheus Folha; a maquiagem é de Amanda Jansen.

Por Carlos Cogoy

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