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sexta, 26 de abril de 2024

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Vacinação atinge 51% dos grupos prioritários

Vacinação atinge 51% dos grupos prioritários
12 maio
18:53 2017

A vacinação dos grupos prioritários contra a gripe em Pelotas chegou a 51% da cobertura no Dia D da Campanha Nacional 2017. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SMS) que divulgou nova parcial com dados coletados até às 13h do sábado (13). O levantamento aponta um aumento de 12% na aplicação de doses desde o dia 11 de maio, quando foi anunciada a média anterior. O desempenho total será conhecido na próxima segunda-feira (15).

Até quinta-feira (11), a terceira parcial apontava uma cobertura de 39% da população estimada nos grupos de risco, percentual correspondente a 43.188 aplicações em um grupo formado por mais de 90 mil pessoas. Um dia e meio depois, essa quantidade subiu para 45.810 doses. Idosos compõem o público alvo mais numeroso com a estimativa de vacinar mais de 49,9 mil pessoas. Até agora 60% dessa meta foi contemplada com a aplicação 29,7 mil doses.

Trabalhadores da saúde representam a segunda maior população com 18,9 mil vacinas previstas para esses profissionais. Deste total, 9,2 mil unidades foram aplicadas, o que corresponde a 59%. Crianças de seis meses a cinco anos incompletos aparecem em terceiro lugar com a estimativa de vacinação de 17,4 mil. Por enquanto, 27% está imunizada com a injeção de 4,8 mil doses nessa faixa etária.

Das 3,2 mil gestantes a serem vacinadas, 1,5 mil procurou o serviço, o que sinaliza 48% de abrangência. Mulheres que tiveram bebês nos últimos 45 dias também se encaixam nos grupos prioritários com 82% de cobertura e um total de 441 de 537 vacinas aplicadas. Indígenas fecham o grupo com quantidade populacional conhecida e ficam na ordem de 93% da demanda concluída (40 de 43 doses).

A população de doentes crônicos não consta no cálculo da cobertura vacinal do Município, o que inviabiliza o estabelecimento de metas. O balanço aponta apenas que o total de doses aplicadas ultrapassa a marca de 11,4 mil. Diabéticos lideram essa procura com cinco mil imunizados. Professores da rede pública, funcionários do sistema prisional e os presidiários somam 2,2 mil aplicações.

Dia de portas abertas

Todas as unidades básicas de saúde (UBSs) da zona urbana de Pelotas ofereceram a vacina. No Centro de Especialidades a procura começou fraca pela manhã, mas à tarde as tradicionais filas se formaram em frente ao prédio. O local é uma das unidades mais procuradas pelos grupos prioritários da campanha que se iniciou no dia 17 de abril e continua até 26 de maio.

A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B. A orientação da Vigilância Epidemiológica é de que as pessoas enquadradas nos grupos de risco que não ainda se vacinaram não deixem para ir aos postos no final da campanha. A dose leva cerca de duas semanas para surtir efeito no organismo, por isso é importante garanti-la antes da chegada do frio, condição que favorece a contaminação.

Exemplo a ser seguido

O casal de aposentados Ermo, 75, e Arita Rosin, 61, foram juntos ao Centro de Especialidades e concordam sobre a importância de não perder a chance de garantir a imunização. Além de estarem satisfeitos com o atendimento oferecido no local, saíram com a certeza de terem tomado a decisão correta. “É 100% confiável, me sinto totalmente protegido”, afirmou Ermo. “É muito importante que todos venham, principalmente os idosos. Não custa nada procurar, é grátis”, completou a esposa.

O Dia D foi a oportunidade ideal para a funcionária pública da saúde, Rita Vieira – que havia tomado a vacina no início da campanha – levar a neta Mallu, de três anos, para receber a dose. A família se preocupa com o contágio da gripe em lugares de convivência comuns como o trabalho ou a escola. “Nos sentimos mais seguros ao saber que estamos imunizados diante do contato com enfermidades”, observou.

O levantamento é parcial e foi feito  até as 13h do Dia D aponta aumento de 12% da cobertura

Quem pode tomar a vacina:

  • pessoas a partir de 60 anos
  • crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias)
  • trabalhadores de saúde
  • povos indígenas
  • gestantes
  • mulheres que passaram recentemente por parto (até 45 dias após o parto)
  • pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas
  • funcionários do sistema prisional
  • portadores de doenças crônicas não transmissíveis
  • professores das redes pública e privada (mediante apresentação do registro no Ministério da Educação – MEC).

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