Diário da Manhã

sábado, 27 de abril de 2024

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Velocidade, técnica e movimentação caracterizam o ataque do Brasil

19 janeiro
08:09 2018

Se tivesse que apontar um setor da equipe do Brasil que gerava incerteza antes da estreia no Campeonato Gaúcho era o ataque. Os quatro jogadores mais avançados são novos clube. Na reformulação do elenco, não ficou ninguém do ano passado. É foi justamente o ataque que encantou na vitória de 3 a 1 diante do Juventude, quarta-feira, no Bento Freitas. Além dos três gols, o setor mostrou velocidade, dinamismo e virtudes técnicas.

Luiz Eduardo recebeu a homenagem da torcida ao sair de campo – logo após marcar o terceiro gol da equipe e o segundo dele no jogo. Foi dele também a assistência para Mossoró, que sofreu a falta na entrada da área (cobrada, com perfeição, por Itaqui). Dois gols, assistências, técnica e movimentação, confundindo a marcação adversária, transformaram o camisa 9 no principal destaque da partida.

Com a equipe melhor posicionada no segundo tempo, o talento dos meninos Mossoró e Alisson Farias apareceu em campo. Rápidos e arrojados, os dois simbolizam o novo time do Brasil, que, em temporadas anteriores, priorizava a força física e altura para obter supremacia na bola alta. À essa dupla colorada deve se juntar Toty, que entrou muito bem no segundo tempo, substituindo Dudu (esse sim sentiu o peso da estreia).

Luiz Eduardo marcou dois gols, deu assistências de qualidade e estreou com a escolha de melhor do jogo Foto: Jonathan Silva/Assessoria GEB

Luiz Eduardo marcou dois gols, deu assistências de qualidade e estreou com a escolha de melhor do jogo
Foto: Jonathan Silva/Assessoria GEB

Apesar dos riscos no primeiro tempo, quando o Juventude abusou de perder lances de gol, a estreia do Brasil construiu uma imagem positiva. O próximo jogo será no domingo, às 19h30, diante do Cruzeiro, em Gravataí. O adversário levou dois gols nos cinco minutos finais da partida de quarta diante do São José, no Passo D’Areia, e perdeu por 2 a 1. Vencia por 1 a 0 (gol de Kairon, cobrando pênalti), quando teve Saldanha expulso. Com menos um jogador em campo, o Cruzeiro tomou a virada.

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